Atos de racismo em Inter x Nacional geram prisão e suspensão de jornalista
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Atos de racismo em Inter x Nacional geram prisão e suspensão de jornalista

Ambos são uruguaios e foram identificados ainda durante a partida

Fabrício Falkowski

Torcedor do Nacional estava no Beira-Rio para acompanhar a partida pela Libertadores

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O empate entre Inter e Nacional, na noite de terça-feira, pela Libertadores da América, também ficou marcado por dois atos de racismo: um de torcedor, outro de um jornalista que trabalhava em um veículo (canal no YouTube) segmentado. Ambos são uruguaios, foram identificados e já estão respondendo por seus atos.

O primeiro envolve um torcedor que estava na arquibancada destinada à torcida visitante. Ele fez gestos imitando um macaco e foi preso em flagrante por injúria racial, ainda dentro do Beira-Rio, pela Polícia Civil. Ele tem 29 anos, é morador de Trinidad, cidade a cerca de 200 quilômetros de Montevidéu, e possui antecedentes por outros crimes.

De acordo com a Polícia Civil, ele pode ficar preso em Porto Alegre ou ser liberado para responder ao processo em liberdade no Uruguai. Durante o depoimento, ele permaneceu em silêncio.

O jornalista, que estava credenciado pela Conmebol para trabalhar no jogo, chamou alguns torcedores do Inter de "macacos" durante a transmissão da partida, logo após o gol de empate de Fernando, no segundo tempo. "Gritou o gol na nossa cara e depois se cagou, se cagou! Assim são esses macacos!", disse Moreira, ao vivo.

Devido a isso, a Conmebol divulgou ainda nesta quarta-feira que Carlos Moreira está suspenso e não poderá mais ser credenciado para trabalhar em jogos válidos por torneios organizados pela entidade, por tempo indeterminado.

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