Como o Inter chega para o Gre-Nal 440

A derrota para o Fluminense e suas repercussões ainda são uma ferida aberta no vestiário do Inter. O esforço dos dirigentes e também de Eduardo Coudet foi grande nos últimos dias, mas o grupo ainda não assimilou o resultado e a queda da Libertadores, tida como imerecida. Nesta sexta-feira, o técnico argentino reuniu o grupo antes do treino e, mais uma vez, falou que há uma forma de deixar para trás o trauma: vencer o Gre-Nal 440, que ocorre neste domingo, no Beira-Rio. A vitória é importante, aliás, também pelos pontos, já que o Inter ocupa uma posição bastante incômoda na tabela do Campeonato Brasileiro.

Os principais dirigentes do clube, principalmente o presidente Alessandro Barcellos e o vice de futebol, Felipe Becker, também estiveram no gramado do CT Parque Gigante na sexta-feira, no penúltimo trabalho do time antes do clássico. Eles conversaram com Coudet e estiveram com o grupo, ressaltando a necessidade de uma reação imediata no Brasileiro. O primeiro passo é escapar das redondezas do Z-4, mas outros objetivos mais audaciosos não foram totalmente abandonados.

“Temos 13 finais pela frente, que permitirão ao Inter subir na tabela e buscar, ao menos, o que é obrigação, que são as vitórias e uma colocação melhor, buscando as competições internacionais, seja Sul-Americana ou que sabe até a Libertadores”, disse Barcellos, em sua última entrevista.

O time não terá novidades. Sem outros compromissos, Coudet vai concentrar toda a energia no Brasileirão. Por isso, a única mudança no time deve ser a troca de Hugo Mallo, que foi expulso na derrota para o Atlético Mineiro, na rodada passada, por Bustos. Coudet, além disso, deve contar com o retorno de Pedro Henrique, que ontem voltou a treinar com a proteção no braço que passou por uma cirurgia no início de setembro. Se concentrar, deve ficar no banco de reservas.