Destaque do Nova Iguaçu é um dos maiores artilheiros da história da Copa São Paulo

Estourar nas categorias de base, mas não repetir o mesmo sucesso no profissional é o que acontece com a maioria dos jogadores. Passar pelo cruel funil do futebol dos grandes não é tarefa fácil. Por isso é comum histórias de nomes que rodam por vários clubes e se perderem no tempo depois de verem os holofotes apontados no início da carreira. É o caso de Carlinhos, do Nova Iguaçu, adversário do Inter na segunda fase da Copa do Brasil.

Em 2017 o centroavante chamou atenção na Copa São Paulo de Futebol Júnior ao terminar a campanha com 11 gols marcados, atrás apenas do maior artilheiro da história da competição: Sinval, da Portuguesa de Denner, de 1991.

"Ele é muito acima da média. Mesmo com 1,95m tem explosão nos últimos 15 metros do campo. E com mobilidade e isso é raro pelo tamanho dele. E ele é frio até demais para concluir". Quem atesta é Júnior Lopez, que treinou Carlinhos no Audax e no Camboriu em 2022/2023. Carlinhos tentou jogar no Oriente Médio no ano passado, mas acabou retornando ao Brasil.

Carioca e filho do único técnico campeão da Copa do Brasil com o Inter em 1992, Antônio Lopez, Júnior conhece bem a formação carioca e não poupa elogios ao ‘Orgulho da Baixada’. "Dos pequenos do Rio, o Nova Iguaçu é quem tem o melhor trabalho de base. O time é muito bem trabalhado taticamente e os quatro jogadores da frente são muito rápidos. Claro que o Inter é o grande favorito, mas tem que ter cuidado. Se o Nova Iguaçu conseguir se defender bem vai incomodar no ataque", completa Júnior.