Dourado se sacrifica e supera dores para ajudar Inter na corrida pelo título
Volante tem atuado no Brasileirão com desconforto no pé direito
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“Dourado é um grande jogador e, por entender sua importância ao time, está fazendo um grande esforço para jogar”, confirma o vice de futebol, Roberto Melo. Desde o jogo contra o São Paulo, domingo, ele não trabalhou com o grupo no campo. Nos dois treinos realizados até aqui, ele ficou dentro do vestiário aos cuidados de fisioterapeutas e médicos. A tendência é que participe de alguns treinos até a partida contra o Santos, segunda-feira, mas com cuidado para a lesão não piorar. “Não treinar é ruim para o jogador. Há prejuízo. Mas temos que ter cuidado com ele”, finalizou Melo.
Assédio de clubes estrangeiros
O jogador, graças à grande temporada, foi o mais assediado na última janela de transferências internacionais, no meio do ano. Pelo menos uma proposta, do Al-Hilal, da Arábia Saudita, foi oficializada. Os colorados, porém, rechaçaram a oferta dos árabes e fecharam a porta para outras investidas para manter o volante pelo menos até o final do Campeonato Brasileiro.
Porém, o assédio deve crescer no final do ano. Então, é provável que os dirigentes colorados cedam para amenizar a situação financeira, que é bastante complicada. Mas nesse momento, o assunto passa longe do CT Parque Gigante. Os dirigentes já asseguraram que não farão movimentos que possam tirar o foco da disputa do título nacional, o que inclui qualquer tipo de negociação ou conversa sobre o futuro do grupo.
Outro titular que não treinou nessa quinta-feira foi Leandro Damião. O centroavante está em fase final de recuperação de uma lesão muscular e, como jogou mais tempo do que o previsto contra o São Paulo, também recebe uma atenção especial da comissão técnica. Ele e Dourado, no entanto, devem estar em campo contra o Santos.