"Eles estão fazendo uma devassa", confirma empresário
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"Eles estão fazendo uma devassa", confirma empresário

Intermediário de negócios com a gestão Piffero foi alvo de mandados de busca e apreensão

Fabrício Falkowski

Contratação do centroavante argentino Ariel está sendo investigada, assim como várias outras dos anos 2015 e 2016

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Na semana passada, o Ministério Público cumpriu 20 mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas de Porto Alegre, Eldorado do Sul e Viamão. A ação faz parte da investigação que apura supostos crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro durante a gestão de Vitorio Piffero como presidente do Inter. Um dos alvos foi o escritório do empresário Rogério Braun, que participou de pelo menos três negócios daquela gestão: a venda de Alisson para a Roma, a contratação de Ariel e a renovação de contrato de Cláudio Winck.

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“Participei de três negócios, e eles estão fazendo uma devassa lá. Já passei algumas informações e agora estou esperando. Sobre o resto, não tenho nada a ver”, afirmou Braun, na noite desta quinta-feira, ao Correio do Povo.

Ele confirmou que o MP levou documentos do seu escritório e se colocou à disposição para maiores esclarecimentos. “Vou esperar. Na verdade, tem que ver se houve prejuízo para o Inter, formação de quadrilha, esse tipo de coisa”, disse.

De acordo com a investigação do MP, empresários de futebol teriam repassado dinheiro ao então vice de futebol, Carlos Pellegrini, como retribuição pelos negócios realizado pelo Inter. Questionado, Braun não confirmou ter feito os pagamentos. Apenas evitou a pergunta. “É um assunto muito delicado. Não sei nem do que estão me acusando. Estou esperando para ver. Repassei as informações que havia e agora vou esperar”, disse.

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Segundo informações levantadas pelo CP, o Ministério Público retirou documentos físicos e digitais do escritório de Rogério Braun. Outro empresário, cujo nome não foi revelado, também foi alvo da operação. De acordo com a investigação, “após as negociações serem concluídas, os empresários dos atletas (em nome próprio, de uma empresa a eles vinculada ou de um terceiro também a eles relacionado) efetuavam, como recompensa, repasses financeiros ao dirigente”.

Além de Carlos Pellegrini, outros cinco ex-dirigentes do Inter daquela gestão são investigados: Vitorio Piffero (presidente), Pedro Affatato (vice de finanças), Marcelo Castro (vice jurídico), Emídio Ferreira (vice de patrimônio) e Alexandre Limeira (vice de administração).


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