Escassez de títulos complica melhor aproveitamento dos jovens no Inter
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Escassez de títulos complica melhor aproveitamento dos jovens no Inter

Contexto de pressão por conquistas é um obstáculo extra para lançamento de jogadores

Fabrício Falkowski

Centroavante Lucca é um dos únicos quatro jogadores do atual elenco profissional que foi formado na base colorada

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A promessa de um melhor aproveitamento dos jogadores da base, falada e repetida pelo presidente Alessandro Barcellos nos últimos três anos e meio, esbarra no próprio Inter. Sofrendo da falta de títulos, o clube não consegue promover o ambiente ideal para a ascensão dos jovens ao grupo principal. Essa é a realidade que a nova gestão do Celeiro de Ases, liderada pelo diretor geral Luiz Caldas Milano Junior e pelo diretor de formação e transição, Jorge Andrade, quer mudar, começando por aproximar um pouco mais os jogadores da categoria sub-20 do técnico Eduardo Coudet.

Neste momento, dos 30 jogadores que constam como integrantes do grupo principal, apenas quatro vieram da base. São eles o goleiro Anthoni, o atacante Lucca, o meia Gustavo Prado e o volante Matheus Dias. Nenhum deles é titular. “O tempo de maturação é individual para cada jogador. Ou seja, uns ficam prontos antes dos outros. O aproveitamento é uma outra etapa, que depende do contexto do time principal. Estar em uma boa fase, conquistando títulos, favorece muito o lançamento desses jovens”, afirmou Milano, em entrevista ao CP.

Um dos projetos da dupla é utilizar mais o CT Parque Gigante para os treinos, principalmente da categoria sub-20, que é a última antes do profissional. Assim, Coudet pode observar os talentos à disposição, lançando mão desses jogadores em caso de necessidade. Foi o caso de Gustavo Prado. O meia de 18 anos participou de alguns treinos desde o ano passado e, mesmo não sendo titular do Inter na Copa São Paulo, foi chamado por Coudet e vem ganhando oportunidades. Na semana passada, entrou no lugar de Maurício no segundo tempo da partida contra o Belgrano, na Argentina.

Por uma questão estratégica, os dirigentes não apontam as principais promessas que estão sendo gestadas no CT de Alvorada, usado pela base. Uma das principais é Gabriel Carvalho, 16 anos, que assinou no ano passado o seu primeiro contrato profissional com o Inter, válido por três anos, com multa rescisória é 60 milhões de euros. Outro é o centroavante Ricardo Mathias, 17 anos e 1,95 metro. No mês passado, quando Coudet deparou-se com uma repentina escassez de atacantes na reta final do Gauchão, chamou o jogadores para sentar no banco de reservas.

Apesar do escasso aproveitamento no time principal, a formação de jogadores ainda é um bom negócio para o Inter. Em 2024, o clube vai investir cerca de R$ 33 milhões na base, incluindo a remuneração de quase 120 jogadores com contrato profissional. “Uma venda por ano paga toda a base e ainda sobra”, resume Milano.

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