Inter: é possível ter Valencia e Borré juntos de novo?
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Inter: é possível ter Valencia e Borré juntos de novo?

Por enquanto, plano de Roger é manter o sistema com um atacante só, mas a recuperação do equatoriano abre novas possibilidades

Fabrício Falkowski

Borré abraça Valencia após o gol que deu o empate ao Inter contra o Flamengo

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Há pouco mais de 100 dias, assim que desembarcou em Porto Alegre para treinar o Inter, Roger Machado juntou Enner Valencia e Borré no ataque. Era uma tentativa de ter, ao mesmo tempo, dois atacantes de alto nível no mesmo time. A experiência não deu muito certo e foi abandonada após alguns poucos jogos e nenhuma vitória. Agora, quando o equatoriano parece retomar aos poucos o bom futebol, o técnico voltou a conjecturar a hipótese de tê-los juntos outra vez.

O sistema está sendo treinado e foi utilizado no segundo tempo contra o Flamengo. Por enquanto, porém, será uma alternativa emergencial, para ser utilizada em caso de necessidade, exatamente como foi no empate por 1 a 1 com o time carioca, quarta-feira, no Beira-Rio. Quando Valencia entrou, o Inter estava em desvantagem, mas ganhou força ofensiva e chegou ao empate, com gol do equatoriano.

“O campo fala. Ele nos diz o que precisamos e, dentro do vestiário, fazemos a gestão das pessoas. A orientação foi para ele (Valencia) seguir pressionando. A característica de jogo com dois atacantes talvez possa ser utilizada, mas sabemos que vamos oferecer outras questões para os adversários. Eles têm um casamento bom, com Borré flutuando e o Valencia buscando as profundidades. Mas é preciso ver outras questões”, explicou o técnico, salientando que, para ter os dois atacantes juntos, provavelmente será preciso tirar um volante. Ou seja, o Inter ganharia poder ofensivo, mas perderia em marcação no meio-campo.

A ideia, neste momento, é manter o esquema atual. Afinal, o Inter está há 12 rodadas do Campeonato Brasileiro sem perder, perto de assegurar uma vaga na próxima Libertadores. Porém, a recuperação de Valencia, que passou por uma fase de crise técnica e jejum de gols, por si só, já é uma notícia muito comemorada nos bastidores. Os relatos que vem do vestiário são de que o atacante jamais deixou de trabalhar e que, mesmo recebendo algumas críticas, não se abateu.

Ou seja, no mínimo, está deflagrada a disputa entre os dois por um só lugar na equipe. E, no máximo, Roger não precisará eleger apenas um deles.

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