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Inter busca as razões da série de fracassos ao longo da temporada

Dirigentes entendem que entregaram bom time e condições de trabalho, mas resultados não vieram. Mudança no comando do futebol e vinda de Roger são tentativas de alterar o panorama

Roger, junto com os dirigentes, buscam entender as razões pelos maus resultados do time colorado em 2024
Roger, junto com os dirigentes, buscam entender as razões pelos maus resultados do time colorado em 2024 Foto : RICARDO DUARTE / INTER / CP

O Inter montou um grupo caro, experiente e de qualidade, não economizou na logística, manteve os salários em dia e, mesmo após as enchentes, deu todas as condições para um bom trabalho da comissão técnica. Mesmo assim, o time patina. Perdeu o Gauchão, caiu prematuramente da Copa do Brasil e da Sul-Americana e faz uma campanha que flerta com a zona de rebaixamento no Brasileirão. Os dirigentes procuram entender as causas desse rendimento, mas ainda não encontraram uma resposta satisfatória.

Dentro deste contexto, entra o novo vice de futebol. José Olavo Bisol assumiu na segunda-feira, após a saída de Felipe Becker. Em entrevista ao CP, ele disse que usaria esses primeiros dias para fazer uma “imersão no vestiário”. Ontem à tarde, ele teve um primeiro encontro com os jogadores no CT Morada dos Quero-Queros. “Estamos em uma fase de transição, mas é preciso reagir. Quero entender o ambiente para saber como posso ajudar”, enfatiza.

Uma das razões para o rendimento ruim são os atritos entre Eduardo Coudet e o grupo, principalmente após o Gauchão. Em uma entrevista ao canal de D’Alessandro, Rafael Borré afirmou que o grupo não assimilou a desclassificação para o Juventude, então treinado por Roger Machado. Desde então, o ambiente dentro do vestiário azedou, piorando após tropeços na Sul-Americana e na Copa do Brasil. Por isso, o presidente Alessandro Barcellos optou pela demissão, que acabou sendo em comum acordo, de Coudet, mesmo em meio a duas decisões.

Veio Roger Machado, cuja principal tarefa é remotivar o grupo. Afinal, qualidade, em tese, não falta. Tanto que o técnico ainda projeta a busca do time por, no mínimo, uma vaga na próxima Libertadores. “Vamos brigar para nos colocar na parte de cima da tabela. Temos condição e fôlego mesmo com todos os problemas que estamos enfrentando”, afirmou Roger, após o empate com o Palmeiras. Neste domingo, o time pega o Athletico-PR, no Beira-Rio.

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