Inter: desmanche do time e troca no comando precipitam crise dentro e fora de campo
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Inter: desmanche do time e troca no comando precipitam crise dentro e fora de campo

Time colorado precisa vencer o Juventude, amanhã, para dar cabo à sequência ruim e afastar-se da zona de rebaixamento

Fabrício Falkowski

Em crise, Inter precisa conquistar os três pontos para finalizar a sequência de maus resultados

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O Inter navega pela temporada como uma nau sem rumo. Nas últimas semanas, após acumular uma série de fracassos dentro de campo, trocou treinador e toda a cúpula do futebol e, ainda por cima, vive uma transição dentro do vestiário, com vários jogadores saindo e outros chegando. Não vence há 12 partidas consecutivas na temporada, retrospecto que o mantém próximo demais da zona de rebaixamento no Brasileirão, e, em pleno agosto, “revisita o planejamento” do ano, conforme expressão usada pelo presidente Alessandro Barcellos para explicar o momento.

Após o empate com o Athletico-PR por 2 a 2, com um gol de Wanderson no último lance do jogo, o dirigente confirmou a demissão de Magrão. Envolvido em uma série de denúncias envolvendo a contratação de Lucca Drummond, o diretor esportivo solicitou a demissão e foi atendido por Barcellos, que já planejava a saída do profissional, mas pretendia fazer a troca no final da janela de transferências. Uma semana antes, Felipe Becker deixou a vice-presidência de futebol, sendo substituído por José Olavo Bisol.

O desafio, agora, é contratar um substituto para Magrão, além de acalmar o vestiário e remobilizar o time. Também é preciso encerrar logo o desmonte do time titular, que perdeu quatro peças importantes − Aránguiz, Maurício, Bustos e Vitão − em poucas semanas. “É um momento difícil. O torcedor está dolorido como nós estamos e sabe que temos potencial e vamos mostrar isso, vamos sair dessa fase. Vamos buscar um lugar acima da tabela”, afirmou Barcellos, em sua última entrevista.

Porém, tanto Roger Machado quanto todos os dirigentes que passam pelo vestiário têm convicção de que só há uma forma de superar a crise atual: vencer. Mesmo que timidamente, a equipe evoluiu em alguns aspectos, apesar da má atuação contra o Athletico-PR, e começa a assumir as características do novo treinador, mas isso só já não basta. “A vitória vai ter que acontecer de qualquer forma nos próximos jogos”, diz Barcellos.

O time colorado, sem Bruno Henrique, que recebeu o terceiro cartão amarelo, enfrenta o Juventude, amanhã à noite, outra vez no Beira-Rio. O compromisso é válido pela 6ª rodada do Brasileirão é o primeiro a ser recuperado daqueles cinco que foram adiados devido às enchentes de maio.

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