Inter reflete sobre custos com Anderson
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Inter reflete sobre custos com Anderson

Jogador mais bem pago do grupo, meia é criticado pela torcida

Fabrício Falkowski

Anderson está longe de ser o que o Inter esperava

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Anderson desembarcou para jogar no Inter em fevereiro de 2015. Depois de recuperar a forma física, começou a ganhar chances no time. Jamais, no entanto, conseguiu firmar-se como titular absoluto, alternando bons e maus momentos. Agora, mais de um anos após a sua chegada, a relação custo/benefício da contratação de Anderson é debatida. De um lado, o presidente Vitorio Piffero, principal defensor da contratação. De outro, parte da torcida, que vaia o jogador.

Anderson estava no Manchester United antes de vir para o Inter. Praticamente sem jogar há três temporadas, aceitou receber menos para voltar à vitrine. Mesmo assim, hoje em dia (sem D’Alessandro e outros), é o atleta mais bem pago do grupo colorado, considerando salários e luvas. O clube inglês liberou o jogador gratuitamente.

“Ele custa mais ou menos um terço do Forlán, talvez metade do Bolatti” enfatizou Piffero após a vitória sobre o Novo Hamburgo, sábado, no Beira-Rio. Durante o jogo, que ocorreu justamente no dia seguinte a um protesto de torcedores que pediram a sua saída do clube, Anderson marcou um gol – o seu terceiro pelo Inter – e deu passe para outro. “Se o técnico colocá-lo para jogar perto da área do adversário, é uma contratação baratíssima. Mas mandarem ele jogar como volante, é uma contratação cara”, enfatiza o empresário Sérgio Leismann, que trabalhou na transferência de Anderson para o Inter no ano passado.

No início de 2016, o Inter recusou uma proposta de R$ 25 milhões do futebol chinês pelo jogador. Deste valor, 80% ficariam com o clube. O resto, com Anderson.

Jogador aceitou condições


Nos primeiros dias de 2015, logo após reassumir a presidência, Vitorio Piffero vislumbrou a possibilidade de trazer Anderson ao Beira-Rio. Chamou Sérgio Leismann e rabiscou em uma folha de papel as condições do negócio. Anderson aceitou – o Manchester United, já aceitara liberá-lo apenas para não pagar mais seus salários.  E assim foi feita a contratação que o presidente colorado gaba-se de ter sido menos dispendiosa que as de Diego Forlán e Bolatti, por exemplo. Na tal folha de papel, estava escrito que o Inter não pagaria nada à vista. E que o valor das luvas (prêmio por ele assinar o contrato com o Inter) seriam diluídas ao longo dos 48 meses de contrato. Assim foi feito.

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