Inter reproduz fraquezas, e eliminação para Rosario cria "clima de velório" no vestiário

Uma vaga na Libertadores via Campeonato Brasileiro. É o que restou ao Inter após a eliminação para o Rosario Central com o empate em 1 a 1 no Beira-Rio. Diante dos argentinos e da própria torcida, o Colorado reproduziu as mesmas fraquezas de desclassificações anteriores. Além disso, o novo insucesso recriou um clima de velório dentro vestiário, segundo o capitão Alan Patrick.

"São eliminações que deixam feridas no grupo. É difícil encontrar respostas. Assim como o torcedor está frustrado, nós também estamos. No vestiário fica um clima de velório. Não vejo outra solução que não seja trabalhar. Vamos ter de encontrá-la junto do nosso treinador (Roger Machado) para render mais”, disse o meia em entrevista coletiva.

O técnico Roger Machado, que tem menos de uma semana no clube, comentou a situação da equipe na temporada. “É doloroso para um treinador chegar em um momento de turbulência. Estou aqui e posso afirmar que não falta desejo e motivação de fazer as coisas acontecerem. Não há nenhum sentimento de desinteresse por parte deste grupo de jogadores”, assegurou.

Para o comentarista da Rádio Guaíba Gutiéri Sanchez, o Inter segue sendo um time fraco de cabeça, principalmente em momentos decisivos. “O grupo conta com poucos jogadores sanguíneos. É o Rochet e o Mercado e a gente já pode parar por aí. O problema do Inter é muito maior, se estende, se arrasta e algo precisa ser feito sobre esse planejamento”, comentou. "Esta gestão criou uma expectativa e ela está fracassando. Esta é que é a realidade”, completou.

Sanchez ainda destacou que a apatia do time contagiou a torcida, que passou a não mais confiar na própria equipe. “A pior coisa que vimos ocorreu até antes da partida: um torcedor que não confia no time. Entrevistamos alguns torcedores e alguns demonstravam otimismo, mas no geral todos estavam resignados. Quando você retira o entusiasmo do torcedor, é preocupante”, acrescentou.

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