Inter: resiliência para virar é ponto positivo do Gre-Nal

A vitória, que foi a segunda consecutiva sobre o maior rival, e os três pontos somados no Campeonato Gaúcho foram consequências fundamentais do Gre-Nal 441. No entanto, há outras. Uma delas, levantada por Eduardo Coudet após a partida disputada no Beira-Rio na tarde de domingo, é a demonstração da capacidade de reação do Inter, que ficou atrás no placar em duas oportunidades, mas conseguiu não só o empate, como também a virada por 3 a 2. Ontem, o grupo já se reapresentou, iniciando o trabalho visando a partida de estreia na Copa do Brasil contra o Asa, amanhã, em Arapiraca.

"Vencer o Gre-Nal é sempre importante. Conseguimos dar uma grande alegria ao torcedor. Mas não precisa ser tão emocionante, né? A verdade é que sempre buscamos o jogo e o gol. Enfrentamos um rival de grande hierarquia, e um Gre-Nal nunca é fácil", pontuou Coudet. O goleiro Anthoni, que fez sua estreia em clássicos e participou do lance do gol contra de Renê, também ressaltou a força do grupo ao conseguir a virada. "Foi um segundo de bobeira, mas esse tipo de situação acontece. O importante foi a força e a resiliência que mostramos para seguir buscando o gol. Tivemos força para virar o jogo, e é isso que fica", disse o goleiro.

Para a partida contra o Asa, o técnico deverá utilizar uma formação muito parecida com a que começou o Gre-Nal. A principal dúvida é Valencia, que quase ficou de fora do clássico ainda no aquecimento, após disputa de bola com Bustos. Ele foi avaliado no vestiário e foi para o jogo, ficando em campo até o segundo tempo. Porém, se apresentar dores hoje, quando a delegação embarca para Alagoas, é possível que ele fique de fora da estreia do time no torneio. Neste caso, o substituto dele deve ser Lucas Alario, que começou o Gre-Nal na reserva, mas entrou no segundo tempo, quando o Inter perdia por 2 a 1, e marcou o gol de empate.