Luigi aprova cobrança de Fernandão e cobra empenho do Inter

Ao menos no discurso, o técnico Fernandão recebeu apoio da diretoria colorada depois das fortes críticas ao elenco na noite desse domingo, minutos após o empate com o Sport, no Beira-Rio. Na tarde desta segunda-feira, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, respaldou o treinador e cobrou que o empenho apresentado no segundo tempo da partida com os pernambucanos ocorra desde o início das partidas.

“A equipe tem que entrar exatamente da forma que jogou no segundo tempo de ontem”, ordenou o dirigente, em entrevista à Rádio Guaíba. Aprovando a “sacudida” de Fernandão, ele ainda projeta a chegada ao G4 do Brasileirão: “Mesmo com resultados que não são bons, com três, quatro vitórias nós temos condições de chegar à zona da Libertadores”.

Passadas 25 rodadas, o Inter está na sétima colocação do Campeonato Brasileiro. Com 37 pontos, o Inter está a seis pontos do Vasco, último integrante do G4 e a 16 do Fluminense, líder da tabela.

Luigi ameniza, mas quer “corda esticada”

Em outras palavras, o dirigente concordou que existe a “zona de conforto” atacada por Fernandão. “Sem querer o jogador mentaliza que um jogo será mais fácil que o outro. O jogo contra o Sport ontem, no primeiro tempo, ficou claro. Parecia que a gente ia fazer gol a hora que quisesse”, criticou. Luigi, porém, amenizou em seguida: “Não que o jogador esteja propositalmente nessa situação. Eles acabam entendendo que acaba sendo uma partida que pode ser resolvida a qualquer momento”.

“Quem achar que vai fazer um gol a hora que quiser não vai fazer”, afirmou o dirigente, parafraseando Fernandão, que fizera a mesma cobrança na entrevista de ontem. “A sacudida no intervalo, que vocês escutaram depois, foi dada no intervalo”, contou ele, que concluiu: “Existe a necessidade da corda esticada”.