"Não é qualquer jogador que vai suprir nossas carências", diz vice de futebol do Inter

Começa por dois reforços de Série A o esforço do Inter para deixar a segunda divisão. O primeiro já chegou. D’Alessandro foi saudado como um filho que retorna à casa, nesta semana, quando veio promover o Lance de Craque. O segundo é Taison, um negócio tido como “muito difícil” pela nova diretoria. Mas o perfil já foi traçado. O departamento de futebol não pretende contratar jogadores apenas para compor grupo.

“Não é qualquer jogador que vai suprir nossas carências. Precisamos de jogador para entrar e jogar”, afirmou o vice de futebol, Roberto Melo, à Rádio Guaíba. Como não teve acesso a especificidades das finanças, a nova administração não deve conseguir finalizar nenhuma negociação antes da virada do ano. A maior investida até agora, que passou a ser admitida oficialmente, é Taison. "Vai depender do convencimento junto ao Shakhtar. E aí tem que compor toda uma situação com o jogador”, afirma o dirigente
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“Se ele disse que a chance é de 50%, eu até fico mais animado. O Taison é um grande colorado, cresceu aqui, e sofreu muito com o rebaixamento, como todos viram na internet”. D’Alessandro já deixou claro que torce pela volta do ex companheiro: “O Taison é craque. Um cara que faz a diferença. Ele poderia nos ajudar muito”, opina. Sobre saídas, Melo garantiu que não chegou nenhuma proposta por jogadores que fazem parte do grupo atual.

Monterrey rebate CBF

Fora de campo, o Monterrey entrou no imbróglio que envolve o Inter ao enviar uma carta timbrada à confederação mexicana acusando a CBF de “faltar com a verdade”. A confederação brasileira alegou que o clube autorizou a transferência de Victor Ramos ao Vitória de forma doméstica. Os mexicanos chegaram a levar uma pequena multa em setembro, por não terem protocolado o procedimento exigido pela Fifa, o que eles garantem não ser verdade.

O advogado Daniel Cravo voltou a se manifestar sobre os e-mails juntados pelo Inter e considerados falsos pela CBF: “As incongruências não alteram minimamente o que foi dito e não configuram falsificação. Eu não sei mais o que dizer. É frustrante que as declarações de um diretor de alto gabarito da CBF não sejam a pauta principal”.