Pandemia pode adiar a eleição para presidente no Inter
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Pandemia pode adiar a eleição para presidente no Inter

Cresce movimento político para transferir o processo eleitoral que ocorreria no final deste ano

Fabricio Falkowski

Marcelo Medeiros, eleito em 2016 e reeleito em 2018, será o último presidente do Inter com mandato de dois anos

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Além de provocar inéditos problemas financeiros para o Inter (assim como todos os clubes do Brasil) enfrentar nos próximos meses, a crise causada pela pandemia do novo coronavírus faz crescer um movimento nos bastidores políticos, pelo adiamento das eleições que definirão o próximo presidente. A princípio, o processo eleitoral ocorreria entre novembro e dezembro. O debate político, que costuma ser acirrado, habitualmente começa meses antes.

Marcelo Medeiros, eleito em 2016 e reeleito em 2018, será o último presidente do Inter com mandato de dois anos. Devido à reforma estatutária aprovada em dezembro de 2019, os próximos ficarão três anos à frente do clube, com possibilidade de uma reeleição. O atual mandatário não comenta a possibilidade de adiamento da eleição, assim como os outros integrantes do seu conselho de gestão.

O presidente do Conselho Deliberativo (CD), José Aquino Flores de Camargo, conhece o movimento para adiar a eleição, mas evita tecer comentários sobre as possibilidades de implementação da ideia na prática. Reconhece apenas que, se houver um pedido formal de algum grupo político ou de um conselheiro individualmente, o assunto será tratado internamente no CD. 

“Reconhecemos que a situação é grave, inédita e impõe obstáculos para os quais não estávamos preparados. Há uma situação excepcional, mas também não podemos simplesmente rasgar o estatuto do clube”, observou o presidente do Conselho. “Temos que analisar vários aspectos, inclusive se a atual direção tem interesse e disponibilidade de seguir por mais alguns meses”, concluiu Aquino. 

Na última semana, o CD aprovou, sem qualquer ressalva, as contas do clube referentes a 2019. Um dia antes da reunião na qual foram apresentados os números, os principais movimentos políticos do clube entregaram ao presidente José Aquino Flores de Camargo um documento abrindo o voto pela aprovação de forma antecipada. O movimento foi interpretado como um sinal de pacificação política do clube. 

A eleição para presidente do Inter, se respeitados os atuais prazos, deve ocorrer em novembro dentro do Conselho Deliberativo, e até 15 de dezembro, entre os associados em geral. Tudo indica que, até estas datas, as competições programadas para 2020 não estarão finalizadas.


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