Piffero nega ter tercerizado futebol do Inter

A coletiva de apresentação do novo técnico do Inter, Lisca, começou com a presença apenas do vice-presidente de futebol, Fernando Carvalho, e chamou a atenção a ausência do presidente Vitorio Piffero, que apareceu apenas cerca de cinco minutos depois do início da entrevista. Em sua manifestação, Piffero foi questionado por não ter aparecido para prestar explicações sobre o momento atual do clube e negou que tenha terceirizado o departamento de futebol.

"Sempre achei importante a formação de novos dirigentes e por isso dei espaço para a palavra de outras pessoas. Estou permanentemente ao lado do Fernando nos treinos e nas viagens. Quem acompanha sabe. Nós estamos juntos e, se eu tivesse terceirizado o futebol, estaria bem porque ficaria nas mãos do Carvalho, mas não foi assim. Ninguém terceirizou nada. É o presidente que paga a conta por essa situação e não vou fugir disso", declarou. 

Piffero assumiu total responsabilidade pela situação delicada do Inter e destacou que até dezembro de 2016 o clube terá regime presidencialista. "Desde a sua função até agora, o clube definiu o futebol através do presidente e do seu diretor de futebol. É centralizado em duas pessoas. Sempre foi assim. A partir de 2017, com a mudança de estatuto, isso muda. Haverá um conselho de gestão que comandará o Inter. A responsabilidade sempre será do presidente", argumentou.  

Ao falar sobre a contratação de Lisca, Piffero recordou que já trabalhou com o treinador em 2007 e disse que ele foi convocado durante a madrugada para comandar o clube nos próximos três jogos. Após o empate com a Ponte Preta, o Inter terá pela frente o Corinthians no Brasileirão. O Colorado está com 39 pontos e ainda na 17ª colocação do campeonato.

Piffero fala sobre a sua parcela de responsabilidade pela situação do Inter pic.twitter.com/owP9MzkpXU
— InterCP (@InternacionalCP) November 18, 2016