Reunião de conselheiros debaterá contratos da gestão Piffero
Ministério Público ampliou investigação sobre supostas fraudes no Inter
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O tema veio à pauta nessa quarta-feira com a divulgação, em matéria do Correio do Povo, de que o zagueiro Ernando foi chamado pelo Ministério Público para dar informações sobre a renovação do seu contrato, que ocorreu em julho de 2016, em plena campanha que rebaixou o Inter. Após aquelas tratativas, ele estabeleceu um vínculo com o clube até dezembro de 2019.
“O Ministério Público está investigando vários aspectos da administração do clube, a partir de informações que o Conselho Fiscal já havia levantado há mais tempo. As comissões do Conselho Deliberativo também já tinham levantado esses dados. Porém, os procuradores possuem mecanismos que o clube nem os conselheiros não possuem, como a quebra de sigilo bancário e fiscal, por exemplo”, afirmou ontem à noite, em entrevista à Rádio Guaíba, o conselheiro José Alfredo Amarante.
O MP segue investigando a administração do Inter daquela época, mas não tem previsão de um desfecho do caso. Em tese, os promotores podem oferecer denúncia contra uma ou mais pessoas ou indicar à Justiça o arquivamento do caso. Além dos contratos celebrados pelo departamento de futebol, o MP analisa uma série de pagamentos para quatro ou cinco empresas de construção civil, assim como outros assuntos relativos à administração do clube entre 2015 e 2016.