person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

STJD absolve Rafael Ramos em caso de injúria racial contra Edenilson, do Inter

A decisão proferida por unanimidade dos votos cabe recurso ao Pleno

Edenilson acusou Rafael Ramos de racismo | Foto: Fabiano do Amaral / CP

Em julgamento realizado nesta terça-feira, o Superior Tribunal de Jusitça Desportiva (STJD) absolveu, por unanimidade, Rafael Ramos no caso de injúria racial contra Edenilson, do Inter. No entendimento dos auditores da Segunda Comissão Disciplinar do STJD, não há no processo elementos suficientes para a condenação do lateral-direito do Corinthians. A decisão cabe recurso ao Pleno.

A denúncia contra o jogador português foi conduzida pelo auditor Paulo Sérgio Feuz em 5 de agosto. Na oportunidade, após perícia labial, foram encontrados "indícios fortes" de ofensas de cunho racial praticadas por Rafael Ramos contra Edenilson. "O conjunto probatório elaborado neste inquérito, e principalmente a Perícia Labial contratada por este Egrégio Tribunal, demonstraram que existe indícios fortes com ofensas de cunho racial oriunda do Atleta Rafael Antônio Figueiredo Ramos, da equipe do Sport Club Corinthians Paulista, direcionada ao atleta Edenilson Andrade dos Santos, da equipe do Sport Club Internacional", disse a decisão do inquérito publicada.

O fato denunciado por Edenilson ocorreu no segundo tempo do empate entre Inter e Corinthians por 2 a 2, no Beira-Rio, dia 14 de maio. Em disputa com Rafael Ramos, o meio-campista colorado alegou ter sido chamado de "macaco" pelo português, que chegou a ser preso em flagrante após a partida, mas foi liberado mediante o pagamento da fiança de R$ 10 mil.

Caso fosse punido, Rafael Ramos poderia ser suspenso de cinco a dez partidas, além de multa de R$ 100 (cem reais) a R$ 100.000 (cem mil reais). Já que foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

Correio do Povo