Torcedores do Inter que brigaram no domingo foram liberados

Os 11 torcedores do Inter presos por atos de vandalismo em um posto de combustíveis, no domingo, estão proibidos de frequentar jogos da dupla GreNal. Eles haviam sido detidos em flagrante e foi estipulada pela autoridade policial fiança de R$ 10 mil pela soltura. Em função de a pena pelos crimes supostamente cometidos ser inferior a quatro anos, o juiz Carlos Gross concedeu liberdade condicional ao grupo, que deixou o presídio Central ainda na noite de terça-feira sem e necessidade do pagamento.

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O magistrado determinou que nos dias de jogos, tanto em Porto Alegre quanto no interior, os torcedores terão que se apesentar à polícia duas horas antes da partida. Eles só serão liberados duas horas depois do jogo.

Quem descumprir a medida fica sujeito ao uso de tornozeleira eletrônica. Se, ainda assim, voltar a se aproximar dos estádios, será preso. Para o magistrado, o rigor das punições pode diminuir a violência nos estádios.

Os torcedores vão responder processo criminal por formação de quadrilha, dano qualificado, promoção de tumulto e incitação à violência, previstos no Estatuto do Torcedor. O confronto entre colorados ocorreu após o jogo contra o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro, em Porto Alegre.

Seis dos 11 são cadastrados em torcidas organizadas ligadas ao Inter. A afirmação é do promotor de justiça José Francisco Seabra Mendes Júnior, da Promotoria do Torcedor. Para ele, as brigas são por disputa de poder e, também, com motivação financeira.

O posto atacado fica na avenida Borges de Medeiros. O local teve vidros quebrados, garrafas de bebida abertas e roubadas, além dezenas de outros produtos levados.