Variação tática e falta de imposição física preocupam no Inter
Colorado foi eliminado nas semifinais do Gauchão pelo Juventude
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Eliminado pelo Juventude dentro do Beira-Rio, o Inter não terá a chance de voltar a erguer uma taça do Gauchão em 2024. Na noite dessa segunda-feira, a equipe foi batida nas penalidades pelo time de Caxias do Sul. Dentro de campo, apesar da qualidade, o Colorado teve dificuldades para se articular e penou para igualar o enfrentamento com o Papo. A falta de variações táticas e de imposição física apareceram como fragilidades dos comandados de Eduardo Coudet.
"O que ficou desse jogo contra o Juventude foi que vimos um Inter com enormes dificuldades para criar chances de gol. Acredito que ficou evidente a incapacidade do Coudet em mexer na equipe. Permaneceu preso a uma postura ortodoxa na formação. Ficou com o Lucca, Aránguiz e Alan Patrick mais à frente durante muito tempo. Essa falta de variação tática denuncia a responsabilidade do treinador neste jogo”, explicou o comentarista da Rádio Guaíba Gutieri Sanchez.
Em sua entrevista coletiva, Coudet comentou sobre algumas fragilidades do time que ficaram evidentes nos dois confrontos contra o Juventude.
"Acho que poderíamos ter encontrado um funcionamento de jogo melhor. Não foi uma grande partida nossa. O nosso jogo foi cortado e não tivemos a dinâmica de antes. Somos uma equipe que não têm imposição física. É uma característica. Por isso, buscamos Fernando, Thiago Maia e Borré”, argumentou ao citar atletas que não puderam atuar no Campeonato Gaúcho.
Ao falar das variações táticas, Coudet disse que o Inter atuou com praticamente o mesmo grupo do ano passado. "Não pudemos utilizar muita coisa taticamente. Com o Enner descontado, sem o Alario, ficou difícil, e isso não é uma desculpa. Tivemos de manter a estrutura que vinha nos dando resultado. Temos um grupo de grande quantidade e qualidade, mas alguns atletas não puderam jogar”, acrescentou.
