Após a eliminação nas semifinais do Gauchão, o Inter iniciou nessa terça-feira a sua trajetória na Libertadores. Diante do Independiente Medellín, o Colorado empatou em 1 a 1. O resultado foi bem visto pela comissão técnica e jogadores, mas evidenciou a continuidade de alguns problemas apresentados no Estadual. Conforme o comentarista da Rádio Guaíba Gutiéri Sanchez, o time ainda tem problemas crônicos no meio-campo. Além disso, o técnico Mano Menezes mostrou-se incomodado com as comparações com a equipe de 2022.
"O Inter está fazendo um início de Libertadores e não vamos aceitar as 'conversas moles' que agitam o ambiente. Isso não vai dar certo. Não podemos ficar analisando 2022 ou que aconteceu antes disso. Até o acúmulo de jogos do Gauchão não pode ser comparado com a Libertadores. É uma outra competição", resumiu Mano Menezes.
Na mesma linha do comandante colorado, o meia Alan Patrick, autor do gol de empate, também acredita que as comparações com o ano passado precisam ser colocadas de lado. "É óbvio que a gente se cobra. Acho que vocês (jornalistas) batem muito na tecla do ano passado. Temos de virar essa chave e evitar essas comparações com a temporada passada. É um novo ano. Eu acredito no trabalho de hoje e acho que é preciso olhar para a frente. Vamos tentar nos preparar para seguirmos fortes e competitivos", argumentou o camisa 10.
O comentarista Gutiéri Sanchez destacou que o desempenho do Inter ao longo do jogo mostrou que o time ainda precisa de consertos e não apenas no aspecto técnico. "O Inter parece ter um problema crônico no meio-campo. Eu vejo um De Pena sem confiança. Além disso, o time parece que fisicamente não desempenha mais como antes e mentalmente dá uma desligada, principalmente quando sai atrás do placar. A postura do Mano na coletiva demonstrou um treinador acuado. Ele sempre vem com o viés de aceitar o mínimo, de neste caso destacar o empate. Podemos considerar isso, mas não dá para deixar de citar que o Inter é um time melhor, com mais investimento e que poderia ter feito mais", colocou.
Correio do Povo