Vitão e Inter têm acordo para prorrogar o contrato do zagueiro por cinco anos
Novo vínculo valerá a partir de julho, quando acaba relação do jogador com o Shakhtar Donetsk
publicidade
Vitão completou 101 jogos com a camisa do Inter contra o São Luiz, no último sábado, o que é muito para alguém que chegou a Porto Alegre no início de 2022 para cumprir um contrato de apenas três meses. No entanto, tudo indica que a história do zagueiro será ainda mais longa com a camisa colorada. Afinal, o jogador e o clube já têm um acordo para estender o seu contrato por mais cinco anos a partir de julho.
O novo contrato está firmado, mas nem os dirigentes colorados nem o zagueiro falarão sobre o assunto neste momento. Em tese, até o meio do ano, Vitão ainda é jogador do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Desde o início, ele está no Inter graças à norma da Fifa que permite aos jogadores vinculados a clubes da Rússia e da Ucrânia a possibilidade de uma transferência devido à guerra entre os dois países.
Graças a essa regra, ele foi contratado pelo Inter em 2022 e teve o seu contrato prorrogado desde então. A partir de julho, ele estará livre do Shakhtar, podendo firmar um vínculo definitivo com qualquer clube. Ele optou pelo Inter devido à boa adaptação ao clube e a Porto Alegre. Além disso, o "projeto" de carreira apresentado pelos dirigentes colorados foi fundamental para que ele decidisse permanecer.
Vitão completou 24 anos em fevereiro. É titular desde o seu primeiro ano no Beira-Rio, mas a sua importância aumentou com a chegada de Eduardo Coudet, no segundo semestre do ano passado. Antes de passar pela Ucrânia, ele esteve no Palmeiras, onde foi pouco utilizado até ser vendido para o Shakhtar em setembro de 2019 por 4 milhões de euros. Quando ainda estava no clube paulista, ele foi observado pelo Barcelona.
Internamente, Vitão é bastante elogiado pela comissão técnica. É um zagueiro rápido e com boa saída de bola, exatamente como deseja Coudet. Além disso, é considerado um jogador com mercado, que veio ao Inter praticamente sem custos. Ou seja, em um futuro não muito distante, pode render algum dinheiro aos cofres, além do retorno dentro de campo que ele tem proporcionado desde 2022.
