Volta e ascensão de Dourado simbolizam momento de alta do Inter
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Volta e ascensão de Dourado simbolizam momento de alta do Inter

Um dos remanescentes da queda do Inter para a Série B, capitão agora busca a chance de erguer a taça de campeão

Fabrício Falkowski

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Rodrigo Dourado surgiu quando a fase dos grandes títulos já acabara. Apareceu promissor, despertou o interesse dos grandes europeus, mas, atrapalhado por algumas lesões, ficou. Caiu e viveu com o Inter as agruras da segunda divisão em 2016, sendo o único remanescente daquele grupo. Ajudou o clube a voltar para a Série A no ano seguinte, mas, mais uma vez, teve a ascensão freada por uma grave lesão no joelho que o afastou dos campos por além de um ano entre 2019 e 2020. Agora, aos 26 anos, o volante criado no Beira-Rio, pode entrar para a história ao erguer a taça de campeão brasileiro no Maracanã neste domingo.

Para isso, contudo, o Inter precisa vencer o Flamengo. Não é à toa que Dourado é hoje uma das principais lideranças do vestiário. Ele herdou a faixa de capitão que foi de D’Alessandro justamente por sintetizar a trajetória colorada nos últimos anos, marcada por dificuldades. Não é tão falante ou excêntrico quanto o argentino. Pelo contrário. O pelotense que chegou às categorias de base do clube com 12 anos é discreto e silencioso. Porém, exerce liderança sobre o grupo, serve como “espelho” para os jovens e tem o respeito dos demais pelo exemplo.

“Ele (Dourado) é muito querido por todos. É um tipo de líder que fica mais na dele, que é mais tranquilo, mas que tem uma forma peculiar de colocar as coisas que ele acha para os colegas. Por isso, é o capitão”, afirmou Abel Braga, após a vitória sobre o Vasco, domingo, que contou com um gol do volante. Abel, aliás, é um dos grandes responsáveis pela volta em grande estilo de Dourado.

Durante o período que esteve afastado, entre o final de 2019 e outubro passado, ele chegou a ter o prosseguimento da carreira posto em dúvida. Passou por duas cirurgias para corrigir um tipo de edema ósseo, mas conseguiu voltar ainda quando Eduardo Coudet era técnico. Foi utilizado algumas vezes, mas como reserva. A volta de Abel à casamata coincidiu com a retomada do seu bom futebol e da titularidade. “Ele (Dourado) tem um nível muito alto. Pelo tempo que ficou parado, irá chegar muito longe”, elogia o treinador.


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