Koff diz que foi surpreendido com antecipação de eleição no Clube dos 13

Fábio Koff, o atual presidente do Clube dos 13 quebrou o silêncio da semana para falar sobre a polêmica eleição da entidade. De acordo com o dirigente gaúcho, trata-se de uma artimanha da CBF para se apoderar da entidade já de olho na Copa 2014.

Ouça abaixo a entrevista concedida por Fábio Koff para Luis Carlos Rech, na Rádio Guaíba.

“Pelo estatuto, as eleições ocorrem no mês de dezembro, de três em três anos. Fui surpreendido por uma convocação encomendada, por uma candidatura do gabinete da CBF”, explicou Koff. Para ele, antecipar a eleição para dar maior continuidade nos projetos visando à Copa de 2014 é apenas uma desculpa.

Com ainda cerca de oito meses de mandato, o presidente sequer havia disponibilizado seu nome para mais um triênio, já que não era sua vontade continuar. Entretanto, conforme a situação foi se desenhando, lideranças de clubes como o São Paulo e o Internacional fizeram uma abaixo-assinado pedindo a permanência de Koff.

O dirigente diz que resolveu aceitar o desafio para não entregar a entidade aos domínios de Ricardo Teixeira, presidente da CBF. “É uma briga em torno de uma ideia, que surgiu com a criação do Clube dos 13 em 1987 e que procura preservar os direitos dos clubes pelos próprios clubes”, defendeu.

Para Koff, somente cinco candidatos têm condições de serem presidentes do Clube dos 13. E neste universo não consta o nome de Kleber Leite, um candidato avulso sem clube. “Nem o clube dele (Flamengo) o reconhece como candidato, ou seja, ele não tem legenda e foi lançado por aquele que realmente é a contradição e contestação do poder dos clubes”, disse, mais uma vez referindo-se a Ricardo Teixeira.