Ligeiros batem na trave e Brasil fica sem medalha no 1º dia do Mundial de Judô

Ligeiros batem na trave e Brasil fica sem medalha no 1º dia do Mundial de Judô

Nathália Brígida e Felipe Kitadai perderam disputa pelo bronze

AFP

Ligeiros batem na trave e Brasil fica sem medalha no 1º dia do Mundial de Judô

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Nathália Brígida e Felipe Kitadai ficaram perto de conquistar a primeira medalha do Brasil no Mundial de Judô de Astana, nesta segunda-feira, mas ficaram fora do pódio ao perder para judocas do Japão nas disputas pelo bronze. A maior decepção deste primeiro dia de competição foi a eliminação da atual campeã olímpica na categoria até 48 kg Sarah Menezes logo na estreia, como na última edição, em Cheliabinsk, em 2014.

A piauiense de 25 anos não consegue resultados expressivos em grandes competições desde o bronze no Mundial do Rio de Janeiro, em 2013, e deu lugar a Nathália nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no mês passado. A jovem judoca de 22 anos levou o bronze no Canadá, e mostrou nesta segunda-feira que pode ser uma séria ameaça para Sarah na disputa por uma vaga nas Olimpíadas do Rio-2016.

Nathália não subiu ao pódio no Cazquistão, mas fez bonito no seu primeiro Mundial, ao chegar às semifinais.
Na hora de buscar a medalha, porém, não foi páreo para duas campeãs mundiais japonesas, perdendo ambas as lutas por imobilização.

Na semi, a algoz foi Haruna Asami, que conquistou a medalha de ouro em Paris-2011 e a prata no Rio de Janeiro, em 2013. Nathália começou bem na luta, mostrando iniciativa, mas levou um wazari e foi imobilizada pela adversária logo em seguida, faltando pouco mais de dois minutos para o fim.

Na disputa pelo bronze, a brasileira foi totalmente dominada pela atual campeã mundial Ami Kondo, de 20 anos, que mostrou muita agressividade e conseguiu imobilizá-la com menos de dois minutos de luta.

Sarah preocupa

A promessa brasileira iniciou sua campanha contra a romena Cristina Budescu e venceu por imobilização, depois de aplicar um yuko e um wazari. Em seguida, encarou Anara Zhumali Kyzy, do Quirguizistão, que atropelou por ippon, com apenas 24 segundos de luta.

As duas lutas seguintes, contra a turca Dilara Lokmanhekim e a romena Monica Ungureanu, foram mais disputadas, e Nathália só conseguiu vencê-las no golden score. A medalha de ouro acabou indo para a argentina Paula Pareto, medalhista de prata no último Mundial, em Cheliabinsk, que conseguiu subir ao lugar mais alto do pódio aos 29 anos, ao superar Asami na decisão. A outra medalha de bronze ficou com a sul-coreana Bo Jeong.

Mais cedo, Sarah Menezes perdeu sua primeira luta para a belga Charline Van Snick, que tinha derrotado nas semifinais dos Jogos de Londres-2012, quando subiu ao lugar mais alto do pódio. Antes dos fracassos nos últimos dois anos, na Rússia e no Cazaquistão, a primeira campeã olímpica da história do judô feminino vinha de três medalhas de bronze seguidas em Mundiais.

Dobradinha caseira

O Japão também foi carrasco do Brasil no masculino. Kitadai, medalhista de bronze na categoria até 60 kg em Londres, ficou fora do pódio ao perder por ippon para Toru Shishime. Na luta anterior, ele tinha vencido o sul-coreano Choi in Hyuk na repescagem, depois de perder por ippon para o atual campeão mundial Boldbaatar Ganbat, da Mongólia, nas quartas de final.

Outro representante brasileiro na categoria, Eric Takabatake perdeu nas oitavas de final para o japonês Toru Shishime, bicampeão mundial júnior. Para a alegria da torcida, aconteceu uma 'dobradinha' cazaque no pódio em Astana, com Yeldos Smetov faturando o ouro e Rustam Ibrayev a prata, depois de uma final decidida por apenas um shido(penalidade).

A outra medalha de bronze ficou com o sul-coreano Kim Won Lin, que superou Ganbat e repetiu o desempenho do Mundial do Rio 2013.

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