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"O mercado das apostas esportivas não pode continuar como está", avaliam especialistas

Nova regulamentação das "bets" foi tema de painel no South Summit

Nova regulamentação das "bets" foi tema de painel no South Summit | Foto: Mauro Schaefer

A regulamentação das apostas esportivas precisa avançar de maneira efetiva no Brasil. Isso é o que defenderam os especialistas neste mercado que participaram de um painel no segundo dia de South Summit na tarde desta quarta-feira.

A lei que prevê a regulamentação entrou em vigor no final do ano passado. Entretanto, alguns pontos ainda não estão vigorando e dependem de definição do Ministério da Fazenda. Entre eles está a publicação da norma para regulamentar a taxa de licença para operar no Brasil.

"Ninguém sério quer que a coisa siga na zona cinzenta", defendeu o consultor da Axis Veritas, Marcelo Corrêa. "É importante para termos um parâmetro exato do mercado. Vamos separar os responsáveis dos irresponsáveis", acrescentou.

De acordo com o CEO da Play Big, Rafael Reuter, o Brasil superou a Inglaterra no começo de 2024 como o país com o maior número de apostas. "Essa morosidade da regulamentação só traz prejuízos", disse.

O diretor no Brasil do Betsson Group, André Gelfi, destaca que a atividade se trata de entretenimento e tem que ser encarada desta maneira. "Isso precisa ser discutido. Somos responsáveis pelas pessoas e a conscientização é fundamental", compreendeu. "Não pode trazer mais dano do que benefício para a sociedade". Reuter complementou: "não é um meio de vida".

Valores

De acordo com Marcelo Corrêa, os números estimam que as apostas cresceram 250% de 2019 até 2024. "É uma realidade. Não tem mais como recuar". Esse avanço é o que motiva o governo federal a buscar a tributação.

Segundo ele, o segmento movimentou 50 bilhões de reais no último ano. Número superior ao das loterias da Caixa.

Vítor Figueiró