A elite do esporte: quem são os maiores medalhistas na história das Olimpíadas
Estados Unidos têm três entre os cinco atletas que mais vezes subiram no pódio olímpico
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Entrar para a história olímpica como um dos atletas mais vitoriosos do torneio não é uma tarefa fácil. Ao longo de tantas edições dos Jogos Olímpicos, são poucos os atletas que deixaram a marca com seus feitos extraordinários que ficaram para a história do evento ao longo de muitas décadas.
No topo da lista dos mais vitoriosos da história olímpica está Michael Phelps. O nadador tem nada menos do que 28 medalhas, sendo 23 de ouro, três de prata e duas de bronze. Phelps tem 14 premiações a mais do que a segunda colocada.
Ao todo, foram cinco participações do nadador norte-americano na disputa. Na primeira, em Sydney-2000, com apenas 15 anos, ele ficou em quinto lugar nos 200m borboleta. Quatro anos depois, aos 19, em Atenas-2004, foram seis ouros e dois bronzes na bagagem. Em Pequim-2008, atingiu o auge ao conseguir superar o feito do torneio anterior subindo no lugar mais alto do pódio oito vezes. Nos Jogos de Londres-1012, foram mais quatro títulos olímpicos e duas pratas. E, para fechar, no Rio-2016, conquistou mais cinco medalhas douradas e uma de prata, já aos 31 anos.
Logo atrás de Phelps, está Larysa Latynina, ginasta da União Soviética. A atleta foi a maior estrela da modalidade, bastante tradicional no país, por conquistar nove ouros, cinco pratas e quatro bronzes em apenas três participações olímpicas. Durante mais de 40 anos Larysa ostentou a marca de ser a maior medalhista da história dos Jogos, que só foi quebrada pelo nadador norte-americano em Pequim-2008. No entanto, até hoje é a mulher mais vencedora do torneio.
A primeira participação da ginasta foi em Melbourne-1956, quando levou quatro ouros, uma prata e um bronze. Em Roma-1960, somou três medalhas douradas, duas pratas e um bronze. E, para fechar a conta, em Tóquio-1964, subiu mais cinco vezes no pódio: duas como campeã, uma como vice e duas como terceira colocada.
Maior vencedor da história do atletismo na época, o finlandês Paavo Nurmi ocupa a terceira posição da lista. O corredor soma 12 medalhas nos Jogos, com nove de ouro e três de prata, sempre em provas de fundo e meio-fundo, como os 10.000m e os 5.000m. Até a edição de Tóquio-1964, ostentava o título de maior medalhista, quando foi superado por Larysa Latynina. A estreia de Paavo Nurmi foi em Antuérpia-1920 com três ouros e uma prata. O auge do atleta na modalidade aconteceu em Paris-1924 em que subiu cinco vezes no lugar mais alto do pódio. Em Amsterdã-1928, ganhou mais um título olímpico e somou mais dois vice-campeonatos na carreira dos Jogos.
De volta às águas, o quarto atleta mais vitorioso é o norte-americano Mark Spitz. O nadador ostenta a marca de 11 medalhas: nove ouros, uma prata e um bronze. Spitz entrou para a história olímpica ao subir sete vezes ao pódio na edição de Munique-1972. Algo curioso é que Spitz foi um dos atletas mais vitoriosos com uma carreira curta, já que se aposentou com apenas 22 anos.
Segundo maior nome do atletismo mundial e quinto na lista dos maiores medalhistas nos Jogos, Carl Lewis coleciona 10 premiações olímpicas na carreira. Com apenas 19 anos, foi selecionado para a equipe olímpica na edição de Moscou-1980, mas não pôde participar por conta do boicote norte-americano na disputa. Quatro anos depois, em Los-Angeles-1984, Lewis se tornou destaque olímpico ao conquistar as quatro primeiras medalhas de ouro da carreira. O atleta dominou os 100m rasos, os 200m, o salto em distância, e ainda participou da equipe vencedora do revezamento 4x100m. Nos Jogos de Seul-1988 subiu mais duas vezes ao pódio e se tornou o primeiro velocista a ganhar a prova do salto em distância em duas Olimpíadas consecutivas. Em Barcelona-1992, aos 31 anos, conquistou seu terceiro título no salto em distância com 8,67 metros e participou do revezamento 4×100, quando a equipe bateu o recorde mundial com 37,40 segundos.