A elite do esporte: quem são os maiores medalhistas na história das Olimpíadas

A elite do esporte: quem são os maiores medalhistas na história das Olimpíadas

Estados Unidos têm três entre os cinco atletas que mais vezes subiram no pódio olímpico

Victória Rodrigues

Michael Phelps tem um currículo com 28 medalhas olímpicas, sendo 23 de ouro

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Entrar para a história olímpica como um dos atletas mais vitoriosos do torneio não é uma tarefa fácil. Ao longo de tantas edições dos Jogos Olímpicos, são poucos os atletas que deixaram a marca com seus feitos extraordinários que ficaram para a história do evento ao longo de muitas décadas.

No topo da lista dos mais vitoriosos da história olímpica está Michael Phelps. O nadador tem nada menos do que 28 medalhas, sendo 23 de ouro, três de prata e duas de bronze. Phelps tem 14 premiações a mais do que a segunda colocada.

Ao todo, foram cinco participações do nadador norte-americano na disputa. Na primeira, em Sydney-2000, com apenas 15 anos, ele ficou em quinto lugar nos 200m borboleta. Quatro anos depois, aos 19, em Atenas-2004, foram seis ouros e dois bronzes na bagagem. Em Pequim-2008, atingiu o auge ao conseguir superar o feito do torneio anterior subindo no lugar mais alto do pódio oito vezes. Nos Jogos de Londres-1012, foram mais quatro títulos olímpicos e duas pratas. E, para fechar, no Rio-2016, conquistou mais cinco medalhas douradas e uma de prata, já aos 31 anos.

Logo atrás de Phelps, está Larysa Latynina, ginasta da União Soviética. A atleta foi a maior estrela da modalidade, bastante tradicional no país, por conquistar nove ouros, cinco pratas e quatro bronzes em apenas três participações olímpicas. Durante mais de 40 anos Larysa ostentou a marca de ser a maior medalhista da história dos Jogos, que só foi quebrada pelo nadador norte-americano em Pequim-2008. No entanto, até hoje é a mulher mais vencedora do torneio.

Larysa Latynina é até hoje a mulher com mais medalhas conquistas em Olimpíadas | Foto: Museu de História da República Tcheca / Divulgação / CP

A primeira participação da ginasta foi em Melbourne-1956, quando levou quatro ouros, uma prata e um bronze. Em Roma-1960, somou três medalhas douradas, duas pratas e um bronze. E, para fechar a conta, em Tóquio-1964, subiu mais cinco vezes no pódio: duas como campeã, uma como vice e duas como terceira colocada.

Maior vencedor da história do atletismo na época, o finlandês Paavo Nurmi ocupa a terceira posição da lista. O corredor soma 12 medalhas nos Jogos, com nove de ouro e três de prata, sempre em provas de fundo e meio-fundo, como os 10.000m e os 5.000m. Até a edição de Tóquio-1964, ostentava o título de maior medalhista, quando foi superado por Larysa Latynina. A estreia de Paavo Nurmi foi em Antuérpia-1920 com três ouros e uma prata. O auge do atleta na modalidade aconteceu em Paris-1924 em que subiu cinco vezes no lugar mais alto do pódio. Em Amsterdã-1928, ganhou mais um título olímpico e somou mais dois vice-campeonatos na carreira dos Jogos.

De volta às águas, o quarto atleta mais vitorioso é o norte-americano Mark Spitz. O nadador ostenta a marca de 11 medalhas: nove ouros, uma prata e um bronze. Spitz entrou para a história olímpica ao subir sete vezes ao pódio na edição de Munique-1972. Algo curioso é que Spitz foi um dos atletas mais vitoriosos com uma carreira curta, já que se aposentou com apenas 22 anos.

Segundo maior nome do atletismo mundial e quinto na lista dos maiores medalhistas nos Jogos, Carl Lewis coleciona 10 premiações olímpicas na carreira. Com apenas 19 anos, foi selecionado para a equipe olímpica na edição de Moscou-1980, mas não pôde participar por conta do boicote norte-americano na disputa. Quatro anos depois, em Los-Angeles-1984, Lewis se tornou destaque olímpico ao conquistar as quatro primeiras medalhas de ouro da carreira. O atleta dominou os 100m rasos, os 200m, o salto em distância, e ainda participou da equipe vencedora do revezamento 4x100m. Nos Jogos de Seul-1988 subiu mais duas vezes ao pódio e se tornou o primeiro velocista a ganhar a prova do salto em distância em duas Olimpíadas consecutivas. Em Barcelona-1992, aos 31 anos, conquistou seu terceiro título no salto em distância com 8,67 metros e participou do revezamento 4×100, quando a equipe bateu o recorde mundial com 37,40 segundos.



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