Antes do início dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) era de superar as melhores marcas alcançadas pelo país até então. O que significava ultrapassar as 72 medalhas do Rio-2016 e Tóquio-2020 e os 22 ouros conquistados na capital japonesa. Às vésperas do final da competição, que termina neste domingo, o Brasil soma 70 medalhas, 17 de ouro. O que na prática significa que o país está muito perto de quebrar o recorde geral de pódios, mas em termos de títulos, a missão é bem mais complicada.
Nessa sexta-feira, o Brasil retomou a conquista de ouros. Os títulos, que vieram no judô, com Alana Maldonado, e na natação com Talisson Glock, amenizaram um pouco o rendimento abaixo da expectativa da véspera e fizeram o país ganhar uma colocação no quadro geral, passando de oitavo para o sétimo lugar e mantendo viva a expectativa – ainda que difícil – de o Brasil terminar os Jogos no Top 5.
Para o final de semana, o Brasil é favorito em várias provas, o que indica que a marca de 72 deve ser superada com folga. No futebol de cegos, por exemplo, a tendência é que a seleção vença a Colômbia na disputa do bronze. No atletismo, nomes como Jerusa Geber (200m), Rayane Soares (400m) e Fernanda Yara (200m) têm grandes chances de pódio. Nos 200m T37, são três brasileiros na disputa: Christian Gabriel, Ricardo Mendonça e Bartolomeu Chaves, os dois primeiros favoritos ao ouro.