Brasil garante primeira medalha de ouro no atletismo e faz dobradinha no pódio dos Jogos Paralímpicos de Paris

Depois de uma estreia com três pódios nas piscinas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o segundo dia também começou com medalhas para os brasileiros. Desta vez, a teve dobradinha brasileira no atletismo logo pela manhã. Júlio Agripino dos Santos garantiu a medalha de ouro nos 5000m, na classe T11, para atletas com deficiência visual, e Yeltsin Jacques, atual campeão paralímpico ficou com o bronze. Júlio dominou a prova com ritmo impressionante e terminou a prova em incríveis 14min48s, quebrando o recorde mundial da prova que pertencia à Yeltsin.

"Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, quando comecei a treinar, só tinha um campinho, mas com muita força e determinação eu consegui vencer”, destacou Júlio.

Além disso, com a medalha já garantida, a dupla do tênis de mesa Cátia Oliveira e Joyce Oliveira foi derrotada nesta manhã pela dupla sul-coreana formada por Su Yeon Seo e Jiyu Yoon por 3 sets a 0. Assim, as brasileiras asseguraram o bronze na modalidade, já que não há disputas de terceiro lugar. Esta é a segunda medalha paralímpica de Cátia Oliveira (foi bronze na disputa simples em Tóquio-2020) e a primeira de Joyce Oliveira. Além disso, as brasileiras garantiram a nona medalha do Brasil no tênis de mesa em Jogos Paralímpicos. A modalidade já havia rendido ao país três pratas e cinco bronzes na história da competição até então.

Também teve mais uma medalha nas piscinas de Paris. Depois de ser desclassificado pela manhã por conta de um estilo não autorizado de nado e entrar com recurso, Tallison Glock garantiu a medalha de bronze nos 200m medley, classe SM6, para atletas com deficiência físico-motora. O brasileiro subiu no pódio com o tempo de 2min39s30 e chegou ao sexto pódio da carreira.