Brasileiro é preso e condenado em Paris por vender medalhas falsas da Olimpíada
Prisão ocorreu na segunda-feira pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito de Paris
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Em meio à disputa da Olimpíada, um brasileiro de 39 anos foi preso pela polícia francesa por vender medalhas olímpicas falsas nas ruas de Paris. Ele estava no país desde o dia 23 de julho e tinha passagem de volta para o Brasil marcada para o próximo dia 14, na semana seguinte à cerimônia de encerramento dos Jogos.
A prisão ocorreu na segunda-feira pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito de Paris. A informação foi divulgada por veículos franceses e confirmada pelo Estadão. O brasileiro não teve sua identidade revelada. O Consulado Geral do Brasil em Paris afirmou estar "acompanhando o caso e provendo a assistência consular cabível" desde terça-feira.
O homem estava hospedado em Paris, no bairro 10º arrondissement, no norte da capital e próximo às margens do Rio Sena. Quando foi detido, ele carregava 11 medalhas consigo. Após inspeção em seu quarto, foram encontradas cerca de 850 medalhas similares àquelas da Olimpíada - com e sem cordão -, além de uma cédula falsa de 500 euros (cerca de R$ 3.000) e 1.340 euros em espécie (cerca de R$ 8.050).
Em Paris, cada uma das medalhas entregues possui um pedaço da Torre Eiffel, em um detalhe hexagonal, ao centro da conquista. O homem, detido em Paris, possuía mais de 600 destes ornamentos.
Ele foi acusado de "posse de mercadorias ilícitas sem justificativa regular" e "venda ambulante" sem autorização. Foi condenado a dez meses de prisão com liberdade condicional e proibido de ir a Paris durante três anos, além de ter os produtos e o dinheiro confiscado.
Nos Jogos Olímpicos até aqui, já foram mais de 145 mil itens falsos apreendidos pela alfândega francesa ao longo do período. A maior parte destes relacionados à Olimpíada, como camisas, kits de fãs e objetos - tal qual as medalhas. Grande parte dos Jogos Olímpicos foram apreendidos pela alfândega. Entre eles estão kits de fãs e objetos com a marca Paris-2024.
A reportagem também contatou a polícia de Paris, mas ainda não obteve retorno.