COI cria comissão para decidir sobre possível exclusão da Rússia do Rio 2016
Comitê também proibiu a presença do ministro russo dos Esportes nos jogos olímpicos
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O COI, que reuniu em caráter de urgência sua comissão executiva nesta terça-feira, pediu consequentemente "a todas as federações internacionais (de diferentes esportes) de iniciar investigações profundas e, em caso de infração do código mundial antidoping, pedir à federação internacional correspondente de tomar medidas contra as federações russas". Essas investigações deverão ser coordenadas com o trabalho do especialista independente Richard McLaren, que na terça-feira denunciou em seu relatório um "doping de Estado" russo, com a participação "ativa" do serviço secreto do país.
O COI também proibiu ao ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko, de comparecer em agosto aos jogos do Rio 2016, anunciando que "não dará nenhuma credencial aos oficiais do ministério e a toda pessoa citada no relatório McLaren". No relatório, encomendado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), McLaren apontou para Mutko e seu assistente Iuri Nagornykh como peças importantes do sistema de doping em 30 esportes e encoberto pelo Estado russo, em prática desde 2011.
A comissão executiva do COI, que se mostrou "preocupada com as falhas na luta contra o doping", decretou que o COI "não organizará nem dará aval a qualquer encontro ou evento esportivo na Rússia".