Esquema que restringe espaço aéreo nos Jogos Olímpicos entra em operação
Uso de drones foi proibido pela organização do evento
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Como medidas emergenciais, a defesa brasileira contará com equipamentos especiais afim de barrar a comunicação desses aparelhos. A tecnologia utilizada somente em casos extremos pode causar interferência no sinal emitido pelos drones e afetar até mesmo o uso de celular nas áreas de controle.
Ainda indefinida, a regulamentação de drones prometida para o mês de agosto não foi concluída conforme anunciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – a expectativa do órgão era estabelecer regras para o uso desses pequenos equipamentos não tripulados antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A principal preocupação se deve ao fato desses veículos serem de difícil controle e oferecerem certo risco ao espaço aéreo, especialmente durante a realização de eventos de grande porte, com aglomeração de pessoas.
Diante disso, desde o início oficial dos eventos olímpicos, com o revezamento da tocha, o uso de drones é restrito a áreas previamente estabelecidas e somente por operadores autorizados e registrados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).