Mascotes Rio-2016 geram debate e até suspeita de plágio
Símbolos olímpicos movimentam redes sociais com opiniões contra e a favor
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“As mascotes foram escolhidas pensando nas crianças. Elas eram o nosso alvo. Não pensamos nos adultos. E todas as pesquisas que fizemos com elas apontaram para esses dois modelos”, explicou a diretora de Marca do Comitê Organizador Rio-2016, Beth Lula.
Para se chegar às mascotes vencedoras, uma dinâmica com crianças entre 6 e 12 anos foi realizada. Nela, das 14 propostas apresentadas, três foram submetidas à apreciação na pesquisa qualitativa.
As crianças rejeitaram uma e aprovaram duas. E, delas, a vencedora foi escolhida por unanimidade por um júri de 14 pessoas.
Entre as polêmicas em relação às mascotes, está a semelhança com as personagens do desenho “Hora de Aventura”, do canal Cartoon Network. Mas um dos criadores dos símbolos, Paulo Muppet, sócio da Birdo Produções, de São Paulo, rechaçou a ideia.
“Não acho que é parecida, mas se as pessoas estão identificando com uma marca contemporânea, mostra que criamos um símbolo em sintonia com a modernidade. Fizemos todas as pesquisas de marca e propriedade e não tivemos nenhum problema ou objeção”, afirmou Muppet.
A escolha dos nomes das mascotes também gerou repercussão. Em votação popular via site oficial, o Comitê Rio-2016 propôs três duplas de nomes: Oba e Eba ou Tiba Tuque e Esquindim ou Vinicius e Tom.
Diante das opções, várias outras começaram a ser elaboradas pelo público: Visualizado e Não-respondido; Roberto e Erasmo; KRK e MLK; Forninho e Juliana; Décimo e Terceiro; Delação e Premiada.
“Recebi muitos telefonemas de apoio. As pessoas estão debatendo o nome como debatem o futebol”, disse o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons.