Saiba em quais modalidades olímpicas os vencedores são definidos por notas dos árbitros

FALTAM 28 DIAS PARA OS JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS-2024

Em algumas competições, é muito fácil acompanhar e saber quem é o vencedor. No futebol, por exemplo, quem marcar mais gols, vence a partida. Mude para pontos e vale o mesmo no basquete e o handebol. Nas provas de velocidade do atletismo, assim como na natação, a regra é simples: quem chegar primeiro, garante o lugar mais alto do pódio. Mas nem todas as medalhas são definidas assim. Em muitos casos, quem decide são os árbitros, responsáveis por determinar as notas dos competidores. O que, por mais que obedeça (ou deva obedecer) critérios técnicos, seguidamente causa muita discussão em função da subjetividade em jogo.

Nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, dez modalidades serão definidas com base em notas atribuídas pelos árbitros:

• Breaking
• Ciclismo BMX freestyle
• Ginástica artística
• Ginástica de trampolim
• Ginástica rítmica
• Hipismo adestramento
• Nado artístico
• Saltos ornamentais
• Skate
• Surfe

Os critérios de avaliação variam de acordo com a modalidade. Todos, sem exceção, no entanto, são baseados em critérios técnicos e, em muitos casos, contam com movimentos obrigatórios, como é o caso da ginástica e do hipismo adestramento. Da mesma forma, determinados movimentos implicam em punição, não importando a interpretação dos juízes. Se um atleta cai no skate ou na ginástica, a nota será invariavelmente menor. Existem ainda mecanismos para evitar distorções. Em muitos casos, a maior e a menor alta são descartadas e a decisão se dá pela média ou soma das demais.

O número de árbitros também muda de modalidade para modalidade. No hipismo, por exemplo, são cinco juízes. A banca do nado sincronizado, por sua vez, é bem maior: são cinco responsáveis por avaliar os elementos e cinco pela parte artística, fora três controladores de dificuldade e outros três da sincronização.

Há ainda os esportes que não necessariamente são definidos pelos árbitros, mas que existe a possibilidade de que a vitória de um lado ou outro acabe nas mãos deles. São os casos, por exemplo, do boxe ou do judô. Em ambos, há a possibilidade de terminar o combate de forma incontestável, com um nocaute ou um ippon, respectivamente. No entanto, sem uma queda ou uma vantagem evidente, vale a interpretação do árbitro para definir o ganhador no boxe. No judô, é o juiz que pode definir falta de combatividade no golden score. E assim decidir o vencedor.