Platini nega acusações e chama suspensão de "farsa"
Presidente da Uefa é candidato à sucessão de Joseph Blatter na presidência da Fifa
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de ética da Fifa nesta quinta-feira.
O ex-craque francês denunciou "falhas no código de ética da Fifa", e avisou num comunicado que pretende "fazer triunfar sua boa fé" e "fazer valer seu bom direito diante das instâncias competentes". "Por mais que possa ser considerada uma farsa, me recuso acreditar que (a punição) seja uma decisão política tomada de forma precipitada, para manchar uma vida dedicada ao futebol ou aniquilar minha candidatura à presidência da Fifa", insistiu o dirigente de 60 anos. A comissão de ética da Fifa suspendeu Platini e Blatter de qualquer atividade relacionada com o futebol a nível nacional e internacional, com efeito imediato e possibilidade de prorrogação por 45 dias.
A decisão foi motivada pela abertura no fim de setembro, pela justiça suíça, de um processo penal contra Blatter por um "pagamento desleal" de dois milhões de francos suíços (1,8 milhão de euros) em 2011 ao francês, que alega se tratar da remuneração de serviços prestados à Fifa. "Meu estado de espírito não pode ser ignorado. Mais do que a injustiça ou o espírito de vingança, há um profundo sentimento de revolta", insistiu. "As mensagens de apoio que recebei de associações nacionais membros da Uefa e outras confederações me incentivam a continua meu trabalho em prol do interesse geral do futebol. Nada me fará desistir deste compromisso", completou.
Poucos minutos antes do comunicado de Platini ser publicado, o Comitê Executivo da Uefa expressou seu apoio ao francês, e deixou claro que o dirigente "vai empreender distintos procedimentos" para recorrer da punição. Devido a este recurso, o Comitê Executivo da UEFA não vê, "no presente momento", a "necessidade" de confiar a presidência interina a seu vice-presidente mais antigo, o espanhol Ángel María Villar.
