Prefeito de Buenos Aires relaciona prisão de líder da barra do River com tumultos na final

Prefeito de Buenos Aires relaciona prisão de líder da barra do River com tumultos na final

Horacio Rodríguez Larreta lembrou que ação na sexta deteve Héctor Caverna Godoy e apreendeu 250 ingressos

Correio do Povo

Prefeito de Buenos Aires relaciona prisão de líder da barra do River com tumultos na final

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Enquanto a América do Sul aguarda a reunião desta terça-feira em Assunção, no Paraguai, onde será definida a data da finalíssima da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, em Buenos Aires, as autoridades tentam entender o que levou o ônibus do clube Xeneize a ser cercado e apedrejado por torcedores rivais. O jornal Olé, da Argentina, relatou um fato que pode ter desencadeado toda a confusão: a prisão do líder da barra brava o River um dia antes da partida.

Na sexta-feira, uma batida policial terminou com a detenção do líder da torcida organizada do River Plate Borrachos Del Tablón. Segundo informações do Olé, Héctor Caverna Godoy foi detido com 250 ingressos do confronto contra o Boca Juniors e cerca de 8 mil pesos.  A suposta relação entre os fatos foi comentada pelo prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta. 

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"Ninguém terá a ingenuidade de acreditar que isso não está relacionado ao episódio do dia anterior. Aí está o problema: 250 pessoas que iriam para o estádio não puderam entrar e foram os principais protagonistas do distúrbio nos arredores do Monumental de Nuñez", disse.

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O Olé relata em uma segunda matéria que o motorista do ônibus do Boca, Darío Ebertz, que está acostumando a levar a delegação para o Monumental de Nuñez, se deparou no último sábado com uma situação incomum. O trajeto até o estádio, que deveria ser isolado da torcida adversária com tapumes ou, em última instância, um cordão policial, estava completamente livre e oportunizava o contato direto dos torcedores do River. A tradicional comunicação entre as forças policiais da passagem do ônibus pelos arredores do estádio nunca existiu, conforme o jornalista Gustavo Grabia, do Infobae.

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Conforme o Olé, desde 2016, a tarefa de cuidar a passagem dos ônibus em dia de jogos importantes ficava a cargo da Polícia Federal. No entanto, a responsabilidade mudou de mãos e, atualmente, a polícia local é quem deveria cuidar dessa situação. "A responsabilidade da operação é da polícia da cidade e as forças federais devem colaborar. No caso do G-20, será ao contrário", disse Larreta. "Eu pedi ao ministro da Segurança (Martín Ocampo) que vá fundo nas investigações para determinar responsáveis e ver o que se poderia ter feito", acrescentou o prefeito de Buenos Aires.


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