Presidente da Federação Colombiana de Futebol renuncia
Abdicação está vinculada ao escândalo de corrupção da Fifa
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De acordo com a imprensa local, a renúncia está vinculada ao mega-escândalo de corrupção da Fifa, embora Bedoya sempre tenha negado que membros da FCF tenham recebido subornos. "Não existem contas secretas, não há contas infladas ou contas que não sejam gerenciadas aqui, na Colômbia", sentenciou o então presidente no início de junho, poucos dias depois prisão em Zurique de sete altos dirigentes da Fifa a pedido da justiça americana.
Entre eles, o brasileiro José Maria Marin, que hoje aguarda o julgamento cumprindo prisão domiciliar e Nova York, depois de ser extraditado da Suíça, e outros dois sul-americanos, o uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol, e Rafael Esquivel, ex-presidente da Federação Venezuelana.
Os três são acusados de receber propina na atribuição dos direitos comerciais das edições de 2007, 2015, 2016, 2019 e 2023 da Copa América. Um dos pontos altos da gestão de Bedoya foi a contratação do técnico argentino José Pekerman, que voltou a classificar a seleção colombiana a uma Copa do Mundo depois de 16 de ausência, e levou os 'Cafeteros' às quartas de final, no ano passado, no Brasil.
Em meio a este momento conturbado nos bastidores, a equipe se prepara desde domingo para disputa as eliminatórias do Mundial de 2018. Nesta quinta-feira, visita o Chile, atual campeão da Copa América, antes de receber a Argentina, no dia 17 de novembro, em Barranquilla.
Fontes da FCF disseram que Bedoya se encontra em Bogotá, mas não foi acompanhar os primeiros treinos da seleção, como costumava fazer no passado.
