Quênia ameaça não competir no Rio-2016 por causa do zika
Presidente do comitê olímpico do país demonstrou preocupação com epidemia em declarações à imprensa
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"Se a situação em relação ao vírus zika for grave, não participaremos dos Jogos. A saúde dos nossos atletas é mais importante”, ressaltou. “Mas, se não for tão perigoso assim, iremos para o Rio", projetou. "Vamos aguardar até o último minuto para tomar nossa decisão. Estamos nos baseando nos dados sanitários fornecidos de organizações baseadas no Rio para termos o máximo de informações possíveis", acrescentou.
Conhecido por ser o berço dos maiores corredores de fundo do planeta, o Quênia terminou em primeiro lugar do quadro de medalhas do último Mundial de Atletismo, em agosto passado, em Pequim, com sete ouros, seis pratas e três bronzes.
O país está na mira da Agência Mundial Antidoping (Wada) por ter tido vários atletas flagrados recentemente por uso de substâncias proibidas.
Na segunda-feira, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) negou ter orientado os atletas americanos a não participar dos Jogos. “As notícias que indicam que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos aconselhou seus atletas a reconsiderarem sua participação nas Olimpíadas do Rio, devido ao vírus zika são 100% inexatas”, disse o porta-voz do USOC, Patrick Sandusky.