Realização do STU neste fim de semana em Porto Alegre vive indefinição em função da previsão do tempo
Tendência de chuva até terça-feira pode alterar a programação dos skatistas, prevista para começar nesta sexta-feira
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“A cidade não para com ou sem chuva. O STU também”. A frase do prefeito Sebastião Melo, dita logo no início da entrevista coletiva da etapa de Porto Alegre do STU National, pode até ser bem intencionada, mas não é de todo correta. Pelo menos não no caso do skate, onde a competição depende sim de São Pedro. E como a previsão do tempo é de chuva até a próxima terça-feira, com alguns intervalos sem precipitação, o evento vive um clima de indefinição.
Até o momento, a organização trabalha com a previsão de que as disputas, que começam nesta sexta-feira e vão até domingo, aconteçam. Nos bastidores, no entanto, é inegável um clima de expectativa e até um certo receio de que o tempo não colabore. O congresso técnico, com a participação dos atletas, no final da tarde desta quinta-feira, deve deixar mais clara a questão.
A ideia, por enquanto, é que a programação seja mantida normalmente. Se a chuva não for ininterrupta, equipes da organização entram em cena assim que houver intervalos da precipitação, com rodos, e tratam de deixar a pista o mais seca possível. Outra alternativa que no momento não pode ser descartada é que a competição altere o seu formato, priorizando todas as disputas em um espaço menor de tempo, ainda que em apenas um dia – naquele que a previsão do tempo for mais favorável.
Não é a primeira vez que a passagem do STU por Porto Alegre sofre com a chuva. Na edição de 2022, as finais não aconteceram justamente porque a pista molhada não apresentava condições de segurança. Na ocasião, os vencedores foram determinados em função da posição nas semifinais, disputadas na véspera. Curiosamente, na edição do ano passado, não houve chuva, mas sim um calor extremo. Eventos de divulgação da competição, previstos para a quarta-feira, foram cancelados, justamente por causa da chuva.
Da parte dos skatistas, a expectativa é de que São Pedro ajude. “Skate não combina com chuva. É até perigoso”, pondera o paraskatista Vini Sardi. “Estamos torcendo para que o tempo fique firme, mas skate é assim, ficamos à mercê do tempo”.
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