Torcedor do Grêmio é condenado por quebrar cadeiras do Beira-Rio

A Justiça condenou um torcedor do Grêmio a 18 meses de detenção em regime aberto pela participação em atos de depredação e vandalismo, no Estádio Beira-Rio, durante o Gre-Nal que decidiu o Gauchão, em 3 de maio. Por ser réu primário, porém, o acusado teve a pena suspensa por dois anos, em caráter condicional. No primeiro ano, ele deve prestar serviços à comunidade, de preferência em locais que atendam a vítimas de violência, em jornadas semanais de seis horas, e sempre em dias que o Grêmio estiver jogando. Em caso de descumprimento, volta a valer a pena original.

Câmeras de segurança flagraram o vandalismo, ocorrido no espaço reservado à torcida gremista. O réu participou da quebra de cadeiras, arremessadas contra torcedores do colorado. A Justiça abriu processo depois que o Juizado do Torcedor negou a ele a hipótese da transação penal, o que evita a responsabilização criminal.

A sentença também não revoga a ordem anterior de monitoramento, válida até 3 de agosto (próxima segunda-feira). O condenado, de 21 anos e morador de Esteio, usa tornozeleira eletrônica, desde junho, por descumprir medida cautelar que lhe proibia de comparecer a jogos do Grêmio. O impedimento segue mantido e deve ser observado pelo mesmo tempo da prestação de serviço.

Segundo a sentença, o réu confessou ter quebrado seis cadeiras e arremessado mais oito. Ele também contou que a repercussão das fotos, no dia seguinte, quase o levaram a perder o emprego.