Spotify passa de 200 milhões de assinantes, mas eleva perdas

Spotify passa de 200 milhões de assinantes, mas eleva perdas

Empresa registrou prejuízo de 430 milhões de euros em 2022

AFP

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Líder mundial das plataformas de áudio, o Spotify chegou a 205 milhões de assinantes pagantes até o final de 2022, superando as expectativas dos analistas, mas aumentou suas perdas - anunciou a empresa nesta terça-feira (31).

O grupo sueco registrou um prejuízo líquido de 430 milhões de euros (cerca de US$ 465 milhões) no ano passado. Os analistas previam, em média, uma perda de 441 milhões, segundo a Factset. Em janeiro a empresa anunciou  um plano de cortes de quase 6% de seus funcionários.

Os analistas previam, em média, um prejuízo de 441 milhões de euros (480 milhões de dólares), segundo a Factset. O faturamento anual também superou as expectativas, situando-se nos 11,7 bilhões de euros (12,7 bilhões de dólares), ou seja, um aumento de 21% na comparação anual. O número de assinantes pagantes da líder mundial em plataformas de áudio aumentou 14% em um ano, chegando a 205 milhões, impulsionado pelo bom crescimento em todas as regiões, principalmente na América Latina, disse o grupo.

Os analistas previam cerca de 202 milhões de assinantes. O número total de usuários, incluindo os da versão gratuita, chegou a 489 milhões e deve ultrapassar os 500 milhões até 2023, segundo o Spotify. A plataforma com sede em Estocolmo, mas cotada na Bolsa de Nova York, teve vários trimestres lucrativos.

No entanto, há vários anos vem registrando perdas regularmente, apesar do crescimento vertiginoso no número de assinantes e de estar à frente de seus rivais, Apple Music e Amazon Music. Seu proprietário e cofundador, Daniel Ek, de 39 anos, anunciou na semana passada o corte de cerca de 600 empregos de seus quase 10.000 funcionários, uma medida que segue a mesma linha de outras gigantes da tecnologia.

Demissões 

Nos últimos meses, grandes plataformas do setor de tecnologia — muitas com modelos de negócios baseados em publicidade — enfrentaram cortes orçamentários e anunciantes que reduziramm seus gastos diante do aumento da inflação e dos juros.

As dispenas da spotify é apenas mais uma de uma série de planos de demissões anunciados por grandes grupos de tecnologia no mês janeiro. Amazon, Microsoft e Google somaram juntas 40 mil desligamentos. Em novambro a  Meta Platforms, conglomerado de tecnologia dono do Facebook, Instagram e WhatsApp, informou decisão de demitir 13% de seus funcionários, cerca de 11 mil colaboradores. 


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