Trump anuncia que vai processar Facebook, Twitter e Google

Trump anuncia que vai processar Facebook, Twitter e Google

Ex-presidente dos EUA alega ser vítima de uma suposta censura feita pelas plataformas

AFP

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Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou nesta quarta-feira que vai abrir um processo conjunto contra o Facebook, Twitter e Google e intensificar sua batalha pela suposta censura da qual alega ser vítima por parte dos gigantes tecnológicos.

"Hoje, junto com o America First Policy Institute, estou apresentando como seu representante principal um grande processo coletivo contra os grandes gigantes da tecnologia, incluindo Facebook, Google e Twitter, assim como seus diretores executivos, Mark Zuckerberg, Sundar Pichai e Jack Dorsey", disse Trump aos repórteres em seu clube de golf de Bedminster, Nova Jersey.

Esses três executivos "implementam uma censura ilegal e inconstitucional", disse o magnata durante um discurso formal proferido de um pódio onde seu nome estava inscrito. Os espectadores aplaudiram o anúncio.

"Estamos pedindo ao Tribunal Federal do Distrito Sul da Flórida que ordene o fim imediato da censura ilegal e vergonhosa por grupos de redes sociais que visam os americanos", disse ele. "Exigimos (...) o fim do silêncio forçado", reclamou.

"Não há melhor prova de que as 'big tech' estão fora de controle do que o fato de que elas proibiram o presidente em exercício dos Estados Unidos" de se expressar em suas plataformas, insistiu o republicano. "Se eles podem fazer isso comigo, podem fazer com qualquer um. E é exatamente isso que eles fazem", justificou.

Trump fez ainda uma promessa: "Estamos comprometidos com uma batalha que vamos vencer".

Em junho, o Facebook anunciou sua decisão de suspender as contas de Trump por dois anos. O republicano já havia sido temporariamente excluído em 7 de janeiro por ter encorajado a invasão do Capitólio, sede do Congresso em Washington. O Twitter também o suspendeu após o ataque da sede legislativa em meio à sessão de certificação da vitória de seu rival, Joe Biden, em 6 de janeiro.

Trump tinha quase 89 milhões de seguidores no Twitter, 35 milhões no Facebook e 24 milhões no Instagram. "Google e YouTube retiraram inúmeros vídeos que ousavam questionar os critérios da Organização Mundial da Saúde" (OMS) durante a pandemia do coronavírus", reclamou Trump também nesta quarta-feira.


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