Caso Henry: Justiça do Rio de Janeiro nega habeas corpus a Dr. Jairinho

Caso Henry: Justiça do Rio de Janeiro nega habeas corpus a Dr. Jairinho

Desembargadores decidiram, por unanimidade, pela continuidade da prisão de ex-vereador acusado de matar Henry Borel

R7

Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Jairo e da mãe de Henry Borel

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A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou, em audiência realizada nesta terça-feira, a concessão de habeas corpus a Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, acusado de matar o enteado Henry Borel, de 4 anos, em março.

Na votação, foi decidido por unanimidade que deve ser mantida a prisão preventiva do ex-vereador. O primeiro a votar foi o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, relator do processo, que destacou a necessidade da custódia pelo bem da ordem pública. Além disso, declarou que não houve alterações significativas nos fatos que justificassem a soltura do réu.

O voto de Neto foi acompanhado pelos desembargadores Marcius da Costa Ferreira e André Ricardo de Franciscis Ramos, e a desembargadora Maria Angélica Guerra Guedes pronunciou o resultado.

A sessão iniciou com a fala do advogado de defesa de Jairinho, Braz Sant’Anna. Ele afirmou não ser justificada a prisão do réu e considerou infundada a possibilidade de fuga de Jairo e Monique Medeiros, mãe de Henry. Sant’Anna rebateu, ainda, as acusações de coação de testemunhas contra Jairinho, afirmando que o ex-vereador não teve participação nesse episódio.

A defesa de Jairinho solicitou o habeas corpus por questionar os fundamentos de fraude processual e de coação durante o processo. O requerimento pedia o fim da prisão preventiva para que o ex-vereador respondesse ao processo em liberdade ou que a prisão fosse substituída por medidas cautelares.


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