PGR recorre ao STF para suspender decisão sobre segunda instância
Ministro Marco Aurélio Mello concedeu liminar determinando a soltura dos presos; Toffoli deve decidir sobre o caso
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• Decisão pode beneficiar 169 mil presos
Em função do período de recesso na Corte, que começa nesta quarta-feira, a questão será decidida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.
Decisão
A decisão de Marco Aurélio pode beneficiar cerca de 169,3 mil presos em todo o país. A determinação foi proferida em uma das três ações declaratórias de constitucionalidade (ADC´s) relatadas por Marco Aurélio. O pedido de liminar havia sido feito pelo PCdoB.
Na decisão, o ministro resolveu “determinar a suspensão de execução de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não haja transitado em julgado, bem assim a libertação daqueles que tenham sido presos". Isso significa que se possuir algum recurso ainda passível de análise em instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou o próprio STF, o condenado pode solicitar sua soltura. Marco Aurélio ressalvou, porém, que aqueles que se enquadrem nos critérios de prisão preventiva previstos no Código de Processo Penal devem permanecer presos.