Estrela segue monitorando a situação do Rio Taquari

Estrela segue monitorando a situação do Rio Taquari

Na manhã desta terça-feira, o manancial seguia recuando

Angélica Silveira

Com o nível do Rio Taquari baixando, máquinas da prefeitura realizam a limpeza e desobstrução de vias da cidade.

publicidade

Cerca de 500 pessoas estão for a de casa em Estrela. Dessas, 140 foram removidas, com o auxílio da Defesa Civil no início desta semana em função das chuvas que caíram na região e aumentaram o nível do Rio Taquari, que atingiu 24,19m ainda na noite de segunda-feira. Na madrugada de terça-feira começou a recuar. No início da tarde, ele estava 21,77m, recuando em torno de 30 centímetros por hora.

Muitas pessoas que saíram de casa nesta semana, tinham voltado há poucos dias, após enfrentar as cheias de maio. O número não foi maior, pois mais de 400 ainda não tinham conseguido retornar, pois não tem mais casas, que foram destruídas no mês passado.

O Rio Taquari ainda está na cota de inundação, pois a partir de 19,5 m, ele sai do leito e passa a interditar ruas. inclusive por maior vazão também dos arroios Boa Vista e Estrela, o que pode influenciar na enchente. Pelo histórico, as primeiras residências são atingidas por volta da cota 22m . Como prevenção, o município chegou a emitir alerta para a cota 25m.

Com a recuo, a Prefeitura voltou a trabalhar nas áreas onde o trânsito e o fluxo já era normal após a enchente de maio. Os bairros das Industrias e Moinhos são os mais atingidos pela enchente, assim como a localidade de Arroio do Ouro.

Santa Rosa

Em Santa Rosa a situação segue tranquila. Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, Rafael Perius Gerhardt, os rios Pessegueiro e Santa Rosa estão tendo vasão. A cidade registrou 90milímetros de chuva em 24 horas, até ás 7h desta terça-feira. "Tem bastante margem ainda nos rios. Não registramos alagamentos e ninguém está for a de casa. Temos a previsão de mais chuva de que em alguns pontos pode chover 80 mm, nesta quarta-feira. Mesmo assim, não temos previsão de alagamentos", garante Gerhardt.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895