Programa Recomeçar é Preciso realiza mais uma ação em Pelotas

Programa Recomeçar é Preciso realiza mais uma ação em Pelotas

O mutirão ocorre no abrigo da Colônia Z3

Angélica Silveira

A ação visa facilitar um pouco a vida das pessoas que estão abrigadas no salão da comunidade João Paulo II

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Dando sequência ao trabalho de auxílio às comunidades que foram fortemente atingidas pelas inundações, o mutirão de instituições está nesta sexta-feira, no abrigo da Colônia de Pescadores Z3, em Pelotas. A ação ocorre no Salão da Comunidade João Paulo II.

Na oportunidade estão sendo oferecidos consultas a processos em andamento, segunda via certidões de guarda, tutela, ingresso de pedidos no juizado especial criminal e Cejusc do cidadão on-line, entre outros. Além disso, ocorrem círculos de construção de paz para acolhimento e fortalecimento das pessoas atingidas pelas cheias. Além disso, ocorreram orientações jurídicas pelas defensorias públicas do Estado e União, atendimento assistência jurídica das Universidades Católica e Federal de Pelotas, emissão de segunda via carteira de identidade e de certidões de casamento e nascimento, inscrição cadastro único para benefícios sociais, tarifa social de água e energia elétrica, atendimento médico e odontológico.

Cerca de 50 pessoas trabalham na iniciativa. "Neste momento de catástrofe todas as instituições e sociedade civil precisam se unir para prestar serviço a quem precisa, está em situação de fragilidade, mas temos que encurtar os caminhos, facilitar o acesso e ir até as pessoas que não conseguem vir até o sistema de justiça e nós estamos fazendo isto", destaca o juiz, Marcelo Malizia Cabral. Um total de 63 pessoas (23 famílias) ainda estão no abrigo da Colônia Z3. Além desse, há outro, na manhã desta sexta-feira outros três abrigos em funcionamento em Pelotas. O da Escola Edmar Fetter estava com 21 pessoas (quatro famílias), já o da Dom Pedro tem 13 pessoas (três famílias) e o do Arco Íris com nove pessoas (quatro famílias)

Abrigos em Rio Grande

A coordenação dos abrigos municipais montados para atender a população atingida pelas enchentes do mês passado informou que as operações de acolhimento nas unidades da Cruz Vermelha (antigo Big/Carrefour) e do Quiterense (na Quitéria) foram encerradas. Apenas a unidade do Clube Camponês (no Arraial) está ativa e abrigando 28 pessoas.

Desde o final de maio/início de junho, à medida que o nível da Lagoa dos Patos foi recuando nas zonas costeiras da cidade e a Defesa Civil vistoriou essas áreas, a população abrigada pela Prefeitura tem retornado gradualmente para as suas residências.

A população abrigada no Camponês é composta majoritariamente por moradores da Ilha da Torotama. Em meados de maio, quando o nível da Lagoa dos Patos mediu mais de 2,70m, a Prefeitura chegou a manter 750 pessoas distribuídas entre 10 abrigos municipais montados em pontos estratégicos da cidade.


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