Alegrete pretende comprar vacina contra Covid-19 caso governo federal não cumpra prazo

Alegrete pretende comprar vacina contra Covid-19 caso governo federal não cumpra prazo

Prefeitura buscará imunizantes para atender a comunidade alegretense 


Fred Marcovici

Gestão municipal estuda alternativas legais na busca pela vacina contra a Covid-19

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A prefeitura de Alegrete comprará vacinas com eficácia comprovada contra a Covid-19 para imunizar a população do município, caso o governo federal não disponibilize as doses necessárias em um prazo aceitável. Os recursos estão garantidos, conforme o prefeito em exercício Jesse Trindade. 

A expectativa é que o Ministério da Saúde adquira e distribua as doses com maior celeridade por meio Programa Nacional de Imunizações (PNI). No entanto, caso a União não siga por este caminho, a prefeitura buscará vacinas certificadas e validadas para atender a comunidade alegretense, prioritariamente os grupos de risco. 

A gestão municipal estuda alternativas legais na busca pela vacina contra a Covid-19. “Se o Ministério da Saúde não fizer a distribuição necessária e nos prazos indicados, Alegrete vai lutar para adquirir a vacina diretamente”, afirmou Jesse Trindade. 

Segundo o mandatário, a imunização é um dos assuntos prioritários para a prefeitura. “Cabe ao Ministério da Saúde a aquisição e distribuição das vacinas. Isso é normal e é o certo. Mas não podemos apenas aguardar que isso aconteça. Caso o Ministério simplesmente opte por não fazer, eu não vou achar que isso seja normal. O prefeito Márcio do Amaral deixou claro que pretende dar início ao plano próprio”, garantiu Jesse. 

O projeto, segundo a secretária de Saúde, Haracelli Fontoura, prevê a logística, infraestrutura e aquisição dos insumos necessários. “O que a gente não pode aceitar é a vacinação a conta-gotas. As coisas estão muito lentas e os municípios estão amarrados a um plano que precisa ser mais eficiente”, destacou. 

De acordo com o secretário de Finanças, José Luiz Cáurio de Souza, a cidade conta com recursos financeiros para custear o processo de imunização. “Nós temos condições para bancar isso, mas é claro que precisamos de meios legais”, concluiu.


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