Animais de rua serão identificados por microchip em São Leopoldo

A Secretaria de Proteção Animal (Sempa) de São Leopoldo lança nesta quinta-feira o projeto de monitoramento de animais de rua por meio da identificação por microchip. O secretário municipal de Proteção Animal, Anderson Ribeiro, explica que, a partir da iniciativa, será possível identificar os cães que já passaram pelos serviços, tendo em vista que cada microchip armazenará informações como prontuário médico, histórico de tratamento, medicamentos e cirurgias, além de conter informações sobre local de origem do animal.

“Serão 40 michochips aplicados já no lançamento do projeto e nossa meta é identificar 100% dos animais atendidos até o final deste ano”, salienta. Cada item tem o custo de R$ 25, além do leitor, que custa em média R$ 600, mas a Sempa não terá gasto com o projeto. A iniciativa é do Grupo de Apoio a Entidades Protetoras dos Animais (GAEPA), com sede no município, que encaminhará lotes mensais dos materiais, de alta tecnologia e descartáveis.

Conforme Ribeiro, o novo procedimento agilizará o serviço da Sempa. "Atualmente, trabalhamos com registros de papel e com uma descrição simples de cada animal, o que se torna muito amplo. Com o microchip, é como se cada cão tivesse a sua impressão digital", enfatiza. Hoje, uma coleira laranja já é utilizada para identificar as entradas e saídas de animais em tratamento, itens que foram doados por uma empresa. "Temos verbas para manter o atendimento aos animais, mas nosso trabalho vai muito além disso. Que bom que podemos contar com parceiros."

Segundo dados da secretaria, São Leopoldo conta com ao menos 4 mil animais em situação de abandono, sendo que o Canil Municipal tem espaço para comportar 300 cachorros.