Apresentações musicais marcam festividade natalina da Fundação O Pão dos Pobres
Entidade que foi duramente atingida pelas enchentes também celebra a reconstrução
publicidade
Com música, emoção e celebração a Fundação O Pão dos Pobres realizou nesta quinta-feira sua tradicional festividade de final de ano. Aberto à comunidade, o evento reuniu crianças e adultos em sua sede na Cidade Baixa, em Porto Alegre.
A programação incluiu a celebração especial, seguida de apresentações da Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul e do grupo de musicalização, composta por crianças atendidas por um dos serviços oferecidos pela fundação.
Duramente afetada pelas enchentes que atingiram a Capital em maio, o clima natalino promovido pelo evento também deu como simbologia a reconstrução, aponta a analista de captação e mobilização de recursos, Bianca de Souza Nunes,
“Hoje é uma celebração bastante importante para nossas crianças e para nossa instituição. A gente está no momento de retomada e o Natal também traz essa questão de renascimento, assim como a expectativa de um 2025 melhor, pois neste ano a enchente afetou muito a nossa instituição”, ressalta.
Entre as apresentações da noite, alunos do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos fizeram uma apresentação cantando e tocando flauta doce. “Eles trazem uma apresentação com músicas natalinas e estão bem empolgados. Passaram o mês todo ensaiando e é um momento de celebração e conquista, de tudo o que eles aprenderam durante as aulas do ano e agora vão poder mostrar para a comunidade”, afirma.
Para a aluna Manoela de Oliveira Raubach, de 10 anos, a festividade era um momento muito esperado, para colocar em prática os ensinamentos adquiridos.
“A apresentação me traz muita alegria de apresentar o que eu aprendo, com muito amor e carinho, que são as músicas de Natal, em troca de aplausos e muito amor e carinho”, destaca.
Justamente pela importância da apresentação, ela conta que os dias que antecederam o evento foram marcados por muita ansiedade. “Eu sempre fico muito ansiosa para as apresentações, porque eu sei que eu consigo dar o meu melhor. Eu também estudei em casa, tocando as músicas e pensando no que eu poderia fazer melhor nesse dia”, conclui.