Associação de Municípios da Zona da Produção sugere volta às aulas presenciais em 2021
Levantamento feito pela Amzop tambem aponta a reprovação dos pais para retorno neste momento
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O presidente da Associação de Municípios da Zona da Produção (Amzop), prefeito de Rodeio Bonito, José Arno Ferrari disse que mesmo com a manutenção da bandeira vermelha, a partir do sistema de cogestão a região adota medidas menos restritivas.
“No caso da volta às aulas, a Amzop em assembleia no final de semana decidiu pela quase totalidade dos 43 municípios da associação de não iniciar as aulas neste mês de setembro”.
Ferrari disse que os prefeitos sugerem retomar as atividades escolares apenas no próximo ano. O dirigente disse que muitos municípios irão enfrentar dificuldades legais, tendo em vista o período eleitoral, e de infraestrutura com o retorno das aulas presenciais.
“Não temos dúvidas que o ano já está comprometido, pois não temos estrutura e diante disso somos da tese que agora sejam mantidas apenas as aulas on-line”, observa.
Pais reprovam
Levantamento realizado pela Amzop aponta os gestores e secretários de Educação realizaram pesquisas com os pais e estes, na sua maioria reprovaram a volta das aulas neste momento. A partir disso os prefeitos e decidiram por não aprovar o retorno das atividades escolares presenciais conforme havia indicado o Executivo estadual para o mês de setembro.
Por outro lado, os gestores municipais deixaram em aberto a possibilidade de voltar a conversar sobre o tema a partir de outubro, mas o entendimento da maioria é de um retorno presencial somente em 2021.
Ainda segundo a Amzop os pais estão temerosos de encaminhar seus filhos às escolas num período em que continua ocorrendo mortes e pessoas contaminadas pelo coronavírus nesta parte do Estado. A preocupação dos pais leva em conta a insegurança quanto a quem está ou não infectado, como serão colocadas em prática, nas escolas, as questões de distanciamento, o uso de máscara e higienização.
“Analisando todo esse quadro o melhor mesmo é esperar pela vacinação das pessoas e depois reiniciar as aulas presenciais, numa situação de maior proteção e tranquilidade”, conclui Ferrari.
